COREIA DO NORTE (1º) - A equipe de quatro pessoas - que consiste de um funcionário consular, dois médicos e um tradutor - tinha ido a Pyongyang por ter preocupações constantes no departamento para com a saúde e o bem-estar de Aijalom Mali Gomes, que foi preso em 25 de janeiro após a passagem na Coreia do Norte vindo da China.
"Quando a equipe estava em Pyongyang, pediu novamente, assim como autoridades suecas em nosso nome... permissão para levar para casa o Sr. Gomes," Crowley disse aos repórteres durante entrevista segunda-feira. "Infelizmente, ele permanece na Coreia do Norte."
Já se passaram quase sete meses desde que Gomes foi detido e quatro meses desde que ele foi condenado a oito anos de trabalho duro e multado em 70 milhões Norte Coreanos, ou cerca de 700 mil dólares, por "atos hostis" contra o país.
Antes de cruzar a Coreia do Norte, Gomes havia trabalhado como professor do idioma Inglês em uma cidade ao norte de Seul. Ele também participou de várias manifestações para a libertação de outro cristãos norte-americanos, Robert Park, que entrara ilegalmente no país em Dezembro.
Embora a motivação de Park ter sido clara – incentivar o Norte a mostrar maior respeito pelos direitos humanos e incitar o líder norte-coreano Kim Jong-il a se arrepender dos seus pecados – não ficou claro o motivo de Gomes.
O jogador de 30 anos de Boston, no entanto, foi descrito por amigos como um Cristão devoto.
Em suas observações, segunda-feira, Crowley disse que o Departamento de Estado tem incentivado a Coreia do Norte a lançar Gomes a prisões humanitárias.
“E vamos continuar a ter essa conversa direta com a Coreia do Norte, conforme necessário," acrescentou.
De acordo com o porta-voz do departamento, a equipe de quatro pessoas estava em Pyongyang de 9 agosto a 11 agosto. Eles voltaram para os Estados Unidos em 12 de agosto, depois de visitar Gomes em um hospital, onde esteve desde a sua alegada tentativa de suicídio no mês passado.
Fonte:http://www.portasabertas.org.br/
Postado em 21 de agosto de 2010
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