Igrejas pedem oração pelos cristãos da Argélia

Um grupo de igrejas na Argélia estabeleceu o dia 18 de outubro como o Dia Internacional de Oração pelos cristãos do país. A data relembra o primeiro aniversário do...

Advogados e ativistas se manifestam contra decisão do judiciário do Irã

Advogados e ativistas escreveram uma carta aberta ao chefe do judiciário do Irã, pedindo para que a decisão de tirar a guarda de Lydia dos pais adotivos, Sam Khosravi e...

Cristão ex-muçulmano é chicoteado por beber vinho no Irã

O cristão ex-muçulmano Mohammad Reza (Youhan) Omidi foi chicoteado 80 vezes no dia 14 de outubro, por beber vinho como parte da santa ceia, no Irã. É ilegal que os...

Novos conhecimentos ajudam viúva cristã a sonhar novamente

Hoje é o Dia do Professor e a Portas Abertas agradece a todos que compartilham com os alunos a causa da Igreja Perseguida. Nesta data, também lembramos daqueles...

China e Cuba entram no Conselho de Direitos Humanos da ONU, apesar da perseguição religiosa

Países envolvidos em em violações da liberdade religiosa, como China, Rússia, Paquistão e Cuba, foram eleitos pela Assembleia Geral das Nações Unidas para o Conselho de...

Estudante cristã é morta em Bangladesh

A jovem cristã Rukhia Raut, de 23 anos, sofreu agressão sexual e depois foi morta por extremistas islâmicos. Ela era de uma família pobre do Norte de Bangladesh e cursava...

domingo, 26 de abril de 2020

TV indiana culpa cristãos pelo linchamento de dois hindus

Cristãos são constantemente acusados falsamente por extremistas hindus

 Índia

Acusações falsas fazem parte do projeto de transformar o país em uma nação hinduísta

Missionários cristãos foram acusados de provocar o linchamento de dois homens hindus no distrito de Palghar, estado de Maharashtra, na  Índia. De acordo com os policiais, as vítimas eram suspeitas de roubo e por isso foram mortas por uma multidão furiosa. O vídeo do assassinato foi exposto nas redes sociais; nos comentários, os muçulmanos foram primeiramente relacionados ao caso e depois os missionários cristãos.

 Renomados canais de televisão indiana reforçaram em diversas notícias que os cristãos eram “conhecidos” por se envolverem em assassinatos. "Lembramos que uma situação semelhante levou aos tumultos de Kandhamal, onde milhares de casas e edifícios cristãos foram destruídos, e muitos cristãos foram mortos e feridos”, lembra um parceiro local da Portas Abertas.

 A Índia ocupa o 10º lugar a Lista Mundial da Perseguição 2020, com 83 pontos. Um dos principais motivos é a hostilidade de pessoas adeptas ao nacionalismo religioso, que pretende reconhecer como cidadão indiano apenas aqueles que forem hinduístas. Desde que o partido BJP alcançou a liderança no país em 2014, a perseguição aos cristãos aumentou, tanto em relação à pressão, como à violência. Os meios de comunicação, como canais de televisão e redes sociais, são frequentemente usados para acirrar a hostilidade contra os seguidores de Jesus.

 Pedidos de oração


  •  Interceda pelas pessoas que estão sendo acusadas falsamente. Peça que Deus as guarde e dê a paz que apenas Cristo pode proporcionar. 
  • Ore pelos governantes, para que tenham os olhos abertos e desejem liderar a nação para o bem de todos os indianos. 
  • Clame pelos demais cristãos do país que enfrentam forte perseguição. Que os testemunhos deles toquem outras vidas. 
  • Apresente os perseguidores ao Senhor, que eles tenham um verdadeiro encontro com Jesus e sejam mudados pelo amor dele.
Postado: 26 de abril de 2020

Governador força conversão de adolescentes cristãs na Nigéria

As jovens cristãs são vistas como propriedades dos extremistas islâmicos na Nigéria


Nigéria

Vídeo mostra governador de Kano estimulando adolescentes a deixarem a fé cristã

Um vídeo em que o governador do estado de Kano, Umar Abdullahi Ganduje, obriga algumas meninas cristãs menores de idade a se converterem ao islã está causando polêmica na Nigéria. De acordo com o site World Watch Monitor, as gravações não foram alteradas e o político não negou o conteúdo da filmagem. As adolescentes entre 14 e 16 anos fazem uma oração islâmica aceitando a fé do profeta Maomé.

 Uma fonte anônima do estado confirmou que o incidente aconteceu recentemente dentro de prédio público. Ganduje justificou que as meninas convertidas eram de religiões tradicionais africanas, porém, uma das jovens é chamada de Becky, abreviação de Rebecca, um nome bíblico. De acordo com o jornal local The Whistler, o governador já tomou atitudes semelhantes em outras ocasiões, antes mesmo de ocupar o cargo político.

 O assessor especial falou em nome de Ganduje e negou que ele estava usando dinheiro público para a propagação da fé islâmica. Mas confirmou que o governador tem uma fundação que leva o nome dele e trabalha com serviços humanitários e na propagação do islamismo. Os assuntos pessoais do político influenciam a maneira como os cristãos são tratados em Kano.

 Punição do governo aos cristãos

 De acordo com o grupo nigeriano Christian Rights Agenda (CRA), os seguidores de Jesus da minoria hausa são excluídos dos direitos básicos, como ter bolsas de estudos em instituições dentro e fora do estado, e ainda têm oportunidades de emprego negadas. Essa segregação mantém todos em situação de extrema vulnerabilidade na região.

 “Gastar recursos estatais para a conversão de menores cristãos inspirados pela jihad, pela força, truques, intimidação, ameaças e todos os tipos de meios atrasados é o insulto mais irritante que os cristãos de Kano são forçados a viver sob o governo de Ganduje”, afirma o diretor interino do CRA, Tom Chiamen. A organização também acusa o político de promover a conversão em massa usando de coerção desde que se tornou governador, em 2015, e promete fazer uma denúncia à comunidade internacional se ele não devolver as adolescentes às famílias.

 O pastor Gideon Para-Mallam trabalha em prol da justiça social e questiona a impunidade de Ganduje. Ele lembra que a atitude das autoridades nigerianas seria diferente se a fé propagada com dinheiro público fosse a cristã. "Isso é ilegalidade no nível executivo. O uso da posição oficial de alguém para promover o islã em um país multirreligioso é um desserviço à promoção da harmonia religiosa em um estado que possui cristãos e muçulmanos. Esta falsa conversão não deve permanecer", compartilha o líder cristão.

 A Portas Abertas noticia constantemente casos de meninas cristãs que são capturadas e forçadas a se converterem ao islã na Nigéria. As vítimas têm nomes diferentes, como JoyLeah Sharibu e Ruth, mas a perseguição que enfrentam é do mesmo modo. São sequestradas, abusadas sexual e fisicamente, e forçadas a se casar com extremistas. Apesar da Constituição nigeriana afirmar que as mulheres menores de 18 anos estão sob custódia dos pais biológicos e não podem ser tiradas à força de casa, mesmo em nome da religião, as autoridades encontram maneiras de estar acima da lei.

Postado: 26 de abril de 2020

Pastor é preso por pregar e ajudar pessoas na quarentena

Pastor recebeu voz de prisão de policiais quando estava no supermercado no Cazaquistão

Líder será julgado, mas não terá advogado de defesa no Cazaquistão

A quarentena também foi imposta como medida para impedir a propagação da COVID-19 no Cazaquistão. Porém, ainda há perseguição aos cristãos nesta época. O pastor Jakim* e a família estão presos por terem compartilhado o evangelho durante o isolamento social. O líder está encarcerado em cela separada da esposa e dos dois filhos pequenos.

 O prazo para soltura é de 10 dias, porém, o julgamento do cristão vai acontecer no fim de abril. Jakim é acusado de comprar comida em local distante de casa e de levar alimentos para outras pessoas. Para as autoridades locais, ele violou a quarentena. Porém, alguns irmãos locais acreditam que a situação foi armada, já que ele foi até o prédio de administração da cidade para uma reunião com o diretor do comitê religioso, que não estava no local marcado. Depois disso, o líder foi ao supermercado mais próximo e lá recebeu a ordem de prisão.

 Durante o julgamento, o pastor não terá advogado de defesa. O fato é mais uma prova de que os cristãos no Cazaquistão enfrentam perseguição vinda das autoridades locais. Desde 2011, o governo trabalha para ampliar o controle sobre a população e, por isso, aumentou a vigilância, ataques a reuniões e prisões de cristãos. O território ocupa o 35º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2020.

 Pedidos de oração


  •  Interceda por Jakim e família, para que sejam cercados pelo amor de Deus e tenham paz nesta situação. 
  • Ore para que a justiça seja feita durante a audiência do cristão. 
  • Clame para que Deus abra os olhos das autoridades e as motive a fazer o bem para a população.
Postado: 26 de abril de 2020

sexta-feira, 24 de abril de 2020

Cristã indiana tem Bíblia queimada por vizinhos hindus

Apesar da perseguição, cristãos encontram palavras de conforto e ânimo na Bíblia


Apesar da perseguição, cristãos encontram palavras de conforto e ânimo na Bíblia

No Dia Mundial do Livro e também do Direito do Autor, a Portas Abertas reafirma o compromisso de encorajar os irmãos e irmãs da Igreja Perseguida por meio da distribuição de Bíblias e de literatura cristã. Quando os livros são encontrados nos países onde o cristianismo é hostilizado, eles são destruídos ou apreendidos como "provas de um crime", no caso a fé do cristão.

 A cristã indiana ex-hindu Kirti* sabe da importância da Bíblia. Foi por meio da palavra de Deus que ela solidificou a fé após ser curada de uma doença. Na época, o testemunho dela impactou vários parentes, que também começaram a andar com Deus. Mas os vizinhos hindus da vila não gostaram do que estava acontecendo e reuniram todos os que mudaram de fé. “Eles nos forçaram a ficar no meio de todos e nos alertaram para não irmos mais para a igreja ou eles nos bateriam”, conta a cristã.

 Mesmo após outras ameaças e com medo, eles continuaram seguindo a Jesus secretamente. Todos os domingos, Kirti e o marido organizavam um encontro secreto em casa, que logo foi descoberto pelos perseguidores. “Depois de dois meses, os moradores descobriram e nos chamaram para outra conversa. Eles disseram: ‘Vocês pararam de acreditar em Jesus, então por que continuam se reunindo para adorar a Deus?’. Então, o grupo foi à minha casa e procurou por minha Bíblia e hinário. Ameaçaram me matar caso continuasse adorando a Jesus. Então, queimaram minha Bíblia e hinário, e entraram em casa novamente para roubar arroz, trigo e outros alimentos. Eles também pegaram nossos frangos e cabras. As cabras eram de estimação. Tudo foi levado para o salão comunitário, onde cozinharam tudo, incluindo os animais. Assim, toda a vila comeu nossa comida.” Quando terminaram, disseram: “Essa é a punição por sua falta. Não creiam mais em Jesus Cristo”.

 De acordo com Kirti, a perseguição parou porque os moradores pensaram que ela finalmente tinha desistido da fé em Deus. Mas ela continuou fiel e a orar sozinha em casa. Lentamente, os outros cristãos voltaram a frequentar a casa dela. Muitos doentes eram levados às reuniões e as curas aconteciam. Um homem que estava muito doente e inconsciente, despertou quando as pessoas oraram por ele.

 Os moradores da vila ficaram irados. “Eles chamaram o homem e o agrediram severamente. Naquele dia, também chamaram pessoas de outras vilas. Enquanto cultuávamos, cercaram a casa. Então invadiram e nos bateram. Fomos arrastados para fora da casa e continuaram nos batendo com bastões. Também nos chutaram e deram tapas. Gritaram comigo: ‘Por sua causa, todos da vila se tornaram cristãos. Pararam de adorar nossos deuses e deusas ancestrais’. Minha coluna foi quebrada naquele dia. Eles continuaram gritando para que eu deixasse Jesus, mas Deus me deu forças para suportar a dor”, ela conta. Apesar de tudo, ela e os outros cristãos não negaram a Cristo.

 *Nome alterado por segurança.

 Pedidos de oração
  •  Ore em favor dos cristãos ex-hindus na Índia, para que tenham liberdade para crer em Deus. 
  • Interceda em favor de Kirti, para que ela tenha a fé fortalecida e o corpo regenerado. 
  • Peça em favor daqueles que possuem Bíblias em países onde elas são motivo de perseguição.

Postado: 24 de abril de 2020

“Eu perdoei a família Kim”, diz cristão norte-coreano

Os cristãos que deixam a Coreia do Norte convivem com as lembranças das perseguições que enfrentaram no país comunista

Diante das incertezas no país, refugiados oram pelos líderes e pela segurança da Igreja Perseguida

Coreia do Norte
O mundo está atento às notícias sobre o estado de saúde do atual líder da Coreia do Norte. Apesar da dificuldade em obter informações do país número um na Lista Mundial da Perseguição 2020, a Portas Abertas comentou o assunto que tem deixado irmãos e irmãs de diferentes nacionalidades preocupados com a igreja no território. É difícil dizer o que realmente está acontecendo, já que o sistema comunista não permite a liberdade de imprensa. Porém, uma análise da semelhança com casos anteriores mostra a liderança do país em silêncio, coisa que nunca aconteceu quando as especulações estavam erradas.

 Os cristãos norte-coreanos que estão refugiados em países como China e Coreia do Sul estão orando pela atual situação do país comunista. Não há facilidade em ter informações, já que as restrições aumentaram devido à presença da COVID-19 no território. Muitos que conseguiram fugir da Coreia do Norte ainda convivem com um ressentimento em relação aos líderes atuais. Timothy* é um seguidor de Jesus que vive em outra nação; ele reconhece que o assunto é difícil, mas garante que já perdoou os perseguidores. “Eu perdoei a família Kim. Mas a dor e o sofrimento que passei no passado permanecem na minha memória”, explica.

 Os refugiados norte-coreanos oram pela segurança das famílias cristãs e das igrejas subterrâneas, pelo fim da propagação da COVID-19 e para que exista um alívio em relação à perseguição aos cristãos locais. Mas o pedido mais importante para eles é que Cristo seja anunciado por toda a Coreia do Norte. “Com toda essa incerteza, estou clamando ao Senhor e à misericórdia dele pelos 25 milhões de norte-coreanos. Também estou orando pela liderança do país, para que se renda diante de Deus”, revela o cristão.

 Segundo Timothy, um cristão perseguido carrega grandes traumas e precisa lutar sempre contra as lembranças do sofrimento. "O reflexo das notícias sobre a brutalidade de repatriação, execução, opressão, prisão e fome na Coreia do Norte geralmente causa a frustração e a raiva nos fugitivos norte-coreanos. É uma reação emocional. E eu entendo completamente esse sentimento”, revela. Porém, ele enfatiza que essas más experiências podem seguir o refugiado até mesmo quando ele estiver vivendo outra realidade em um país democrático. A resposta para isso é depositar todo o trauma aos pés de Cristo e deixar que ele cure as feridas.

 O cristão acredita que o país necessita de reconciliação com Deus, e como consequência terá paz, estabilidade e sabedoria nas tomadas das decisões. Assim, o restante ficará sob a responsabilidade do Senhor. “Provavelmente haverá mais prosperidade, democracia, segurança econômica e liberdade de fé em um futuro livre na Coreia do Norte, ‘pois é Deus quem efetua em vocês tanto o querer quanto o realizar, de acordo com a boa vontade dele’”, finaliza Timothy citando o versículo de Filipenses 2.13.



Postado: 24 de abril de 2020

TV indiana culpa cristãos pelo linchamento de dois hindus

Cristãos são constantemente acusados falsamente por extremistas hindus

Acusações falsas fazem parte do projeto de transformar o país em uma nação hinduísta

Índia
Missionários cristãos foram acusados de provocar o linchamento de dois homens hindus no distrito de Palghar, estado de Maharashtra, na Índia. De acordo com os policiais, as vítimas eram suspeitas de roubo e por isso foram mortas por uma multidão furiosa. O vídeo do assassinato foi exposto nas redes sociais; nos comentários, os muçulmanos foram primeiramente relacionados ao caso e depois os missionários cristãos.

 Renomados canais de televisão indiana reforçaram em diversas notícias que os cristãos eram “conhecidos” por se envolverem em assassinatos. "Lembramos que uma situação semelhante levou aos tumultos de Kandhamal, onde milhares de casas e edifícios cristãos foram destruídos, e muitos cristãos foram mortos e feridos”, lembra um parceiro local da Portas Abertas.

 A Índia ocupa o 10º lugar a  Lista Mundial da Perseguição 2020, com 83 pontos. Um dos principais motivos é a hostilidade de pessoas adeptas ao nacionalismo religioso, que pretende reconhecer como cidadão indiano apenas aqueles que forem hinduístas. Desde que o partido BJP alcançou a liderança no país em 2014, a perseguição aos cristãos aumentou, tanto em relação à pressão, como à violência. Os meios de comunicação, como canais de televisão e redes sociais, são frequentemente usados para acirrar a hostilidade contra os seguidores de Jesus.

 Pedidos de oração


  •  Interceda pelas pessoas que estão sendo acusadas falsamente. Peça que Deus as guarde e dê a paz que apenas Cristo pode proporcionar. 
  • Ore pelos governantes, para que tenham os olhos abertos e desejem liderar a nação para o bem de todos os indianos. 
  • Clame pelos demais cristãos do país que enfrentam forte perseguição. Que os testemunhos deles toquem outras vidas. 
  • Apresente os perseguidores ao Senhor, que eles tenham um verdadeiro encontro com Jesus e sejam mudados pelo amor dele.


Postado: 24 de abril de 2020

sexta-feira, 17 de abril de 2020

Cristãos trabalham para a reconstrução da Síria

Shadia é uma das beneficiadas do projeto de geração de renda. Ela sustenta a família com os lucros da farmácia na Síria

Centros de Esperança investem em projetos de geração de renda

Hoje, a Síria comemora a retirada das últimas tropas francesas do país em 1946. O país enfrenta uma guerra contra extremistas islâmicos há nove anos. As consequências dos conflitos foram emocionais, econômicas, políticas e sociais. A cidade de Alepo, por exemplo, já foi o centro de crescimento industrial da nação, mas hoje está em reconstrução, porque sofreu intenso bombardeio durante 55 dias seguidos.

 A Portas Abertas trabalha para auxiliar os cristãos locais, não apenas com as necessidades básicas como alimento, mas também com projetos de geração de renda, através dos Centros de Esperança espalhados pelo país. Shadia é uma farmacêutica que abriu a própria farmácia há um ano. Toda a família dela é impactada pelo trabalho da jovem de 24 anos. “A renda aumentou, agora eu posso ajudar minha família, porque meus pais não têm emprego. Estou ajudando meus irmãos com as despesas dos estudos deles. Eu sou capaz de garantir um nível de vida decente atualmente”, testemunha.

 Outro beneficiado pelo programa é George Orfally. Ele continua gerenciando uma oficina de estofamentos, mas com os problemas de tendinite, precisou contratar uma pessoa para carregar os móveis. Além disso, necessitou rever os preços, já que as pessoas não tinham dinheiro para pagar pelos serviços dele. "Eu tive que baixar meus preços ainda mais para poder continuar trazendo alimento para minha família. Se a igreja não tivesse me ajudado e me apoiado, eu já estaria morto. Isso me deu esperança. Eu sempre digo: sem esperança, sem trabalho", reconhece o cristão.

 Elias Arkilo, que era assistente de um alfaiate, agora tem o próprio empreendimento. A experiência de 16 anos permitiu que ele conseguisse sustentar a esposa e o filho de dois anos. “Nossa casa foi bombardeada e nos mudamos para uma residência alugada. Ganhei um salário muito baixo que mal nos sustentou por um mês. Como eu disse, tudo mudou: agora tenho cinco funcionários que me ajudam. Faz sete meses que abrimos a loja e estamos ocupados a cada temporada. Sou muito grato pela igreja e pelas pessoas que a apoiam; fez uma diferença real na minha vida”, explica.

 Muitos profissionais de saúde, como o dentista Berj Haddidian, tiveram os consultórios destruídos pelos rebeldes do Estado Islâmico. Mais tarde, o local foi transformado em um centro de atendimento médico para os radicais. Quando voltou do Líbano, em 2014, para cuidar do pai, vítima de um acidente vascular cerebral, Berj passou a atuar junto com outros colegas de profissão. Com o auxílio do Centro de Esperança, o cristão comprou novos equipamentos e começou a atuar em consultório próprio em novembro de 2019. “Faz 20 anos desde que me formei, agora me sinto independente pela primeira vez. Esperei tanto tempo, mas repito sempre este versículo: pois aqueles que me esperam não serão envergonhados”, relembra. “Eu agradeço ao Centro de Esperança, porque é realmente o que é chamado: eles me deram esperança. Fiquei deprimido depois que minha clínica foi tomada. Agora sinto alegria”, completa.

Apoie um Centro de Esperança na Síria!

 Os irmãos e irmãs sírios contam com 16 Centros de Esperança espalhados pelo país. No local, eles têm atividades para crianças e jovens, distribuição de alimento, aulas de inglês, curso de introdução à fé cristã, treinamento para casais, discipulado para novos cristãos, encontros de mulheres e programas de geração de renda.  Ajude e seja canal do amor de Deus.

 Pedidos de oração


  •  No dia da Independência da Síria, interceda pelos líderes do país. Para que sejam cheios de sabedoria divina para tomar atitudes que beneficiem todos os cidadãos.
  •  Ore pelos cristãos sírios, para que não percam as esperanças no amor e cuidado do Senhor por eles. Peça que eles sejam discípulos de Jesus mesmo em tempos de crise.
  •  Agradeça pelas igrejas que são canal de bênçãos na Síria. Apresente os colaboradores locais e parceiros a Deus, e clame para que sejam fortalecidos e encorajados, para continuar o trabalho.
Postado: 17 de abril de 2020

UM COM ELES

Apoie cristãos no Sri Lanka neste mês da Páscoa


 A Páscoa é um período de tensão para muitos cristãos que vivem em países hostis ao evangelho. Isso porque com a data vêm as possibilidades de ataques, principalmente por grupos extremistas, tornando nossos irmãos e irmãs ainda mais vulneráveis.

 No dia 21 de abril de 2019, 259 pessoas morreram e 500 ficaram feridas em explosões a bomba durante a Páscoa no Sri Lanka. O ataque foi coordenado em três igrejas e três hotéis onde a data era celebrada. O grupo extremista Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelo atentado que foi causado por 7 homens-bomba. Além da ajuda prática para as famílias atingidas pelas explosões, a Portas Abertas acompanhou, visitou, orou e enviou cartões de encorajamento.

 Sua doação permite que esse trabalho continue. Neste mês, convidamos você a ser #UmComEles e promover um grande impacto na vida de nossos irmãos.

 Qual o impacto disso?

 O ataque ocorrido no Sri Lanka foi considerado o maior e mais violento dos últimos tempos. Sua doação este mês vai apoiar famílias cristãs, vítimas dos ataques, em necessidades emergenciais.

 O valor abaixo é sugerido e você pode mudar para a quantia que desejar.

 O que mais eu posso fazer?

 Compartilhe a causa! A Páscoa fala sobre a ressurreição de Jesus após sua morte na cruz. Por isso, desenhe uma cruz no pulso e publique em suas mídias sociais com a #UmComEles. A cruz foi escolhida porque, além de ser uma marca da vitória de Cristo sobre a morte, ainda hoje, é um sinal que faz com que muitos cristãos perseguidos sejam feridos e mortos pela fé em Jesus.

 Ao doar para qualquer projeto você se torna um parceiro e recebe de presente a assinatura da Revista Portas Abertas, com validade de um ano.

 Caso o valor arrecadado ultrapasse o orçamento do projeto, as doações serão utilizadas em outras necessidades do campo.


Postado: 17 de abril de 2020

Missionário Carlos Feitosa fala sobre as dificuldades do isolamento obrigatório na Bolívia

Segundo o ministro, a população está adoecendo emocionalmente com a quarentena


O pastor e missionário Carlos Feitosa, que conduz a obra de Missão na Bolívia, compartilhou, nesta quinta-feira (16), um relato em vídeo onde fala sobre as dificuldades enfrentadas pela igreja e pelo povo boliviano em razão do isolamento domiciliar obrigatório no país. Segundo o ministro, que serve a Deus na cidade de Montero, as medidas restritivas para conter o novo coronavírus são abusivas e têm afetado negativamente a população.

 “Estamos há praticamente um mês sem fazer cultos devido à quarentena. Ninguém pode circular, as ruas estão vazias e as pessoas não podem sequer ficar nas calçadas”, diz o pastor. No vídeo, o missionário descreve como funciona o “encapsulamento” da população.

 Ele diz que a determinação do governo compreende o fechamento total da cidade, controlado por meio de rondas ostensivas executadas por militares e pelo Exército para garantir que ninguém saia de casa.

 “Estamos passando por uma situação muito difícil devido à forma como estão levando esse isolamento. O governo militarizou as cidades, ninguém entra e ninguém sai, e se alguém for encontrado na rua, é levado preso e tem que pagar uma multa. Ninguém pode ir ao supermercado ou à farmácia, estamos totalmente presos dentro de casa”, conta.

 Metade dos infectados pelo novo coronavírus no país estão em Santa Cruz de la Sierra, atualmente a maior e mais populosa cidade da Bolívia. Motero é a terceira cidade com mais casos confirmados e, segundo o pastor Carlos Feitosa, esse número só tem aumentado após a quarentena.

 “O isolamento total das famílias não tem servido muito, pois em apenas uma semana de quarentena duplicou o número de casos confirmados. Isto nos leva a crer no que muitos estão defendendo no Brasil, que o amplo isolamento social não resolve o problema”, afirmou o pastor.

 Sobre o andamento das atividades eclesiásticas, pastor Carlos Feitosa diz que a igreja tem utilizado as redes sociais para dar assistência espiritual aos membros e congregados.

 “Estamos trabalhando através do WhatsApp, fazendo cultos domésticos, campanhas de oração e jejum, e sempre em contato com o povo para que mantenham a fé. O cuidado pastoral tem sido via celular para que o ânimo não lhes caia e as pessoas não venham a ficar depressivas, uma vez que muitos já estão entrando em depressão. Realmente nos sentimos enclausurados, e pior ainda, sem poder ir à igreja e estar em contato pessoal com os irmãos. É uma missão muito difícil”, disse.

 O ministro encerra o comunicado pedindo a oração da igreja e agradecendo o apoio da Assembleia de Deus em Alagoas.

 “Rogo as orações da igreja alagoana pela obra missionária, não somente na Bolívia, mas também em outros países onde temos nossos companheiros enfrentando dificuldades várias, porque a situação fora do Brasil é um pouco particular e difícil”.

 “Gostaríamos de agradecer todo o apoio que temos recebido do nosso pastor-presidente José Orisvaldo Nunes de Lima, da nossa Secretaria de Missões e do Conselho de Missões, na pessoa dos pastores Sebastião Oliveira e Carlos Gomes, que acompanham sempre os missionários que estão fazendo a obra de Deus e passando por esse momento de dificuldade. Agradecemos também a cada irmão e a cada irmã que têm contribuído com sua oferta e que têm orado pela obra missionária. Deus abençoe a todos, agradeço pelo apoio em nome do Senhor Jesus. Continue orando por nós!”.





Postado: 17 de abril de 2020

quinta-feira, 16 de abril de 2020

Maioria dos pastores diz que eventos atuais são sinal da volta de Jesus, diz pesquisa

Os pastores também acreditam que a nação moderna de Israel tem um papel fundamental no fim dos tempos.


A esmagadora maioria dos pastores diz que eventos atuais específicos são um sinal do fim dos tempos e do retorno de Jesus, de acordo com uma nova pesquisa da LifeWay Research.

 A pesquisa de 1.000 pastores da igreja evangélica e das historicamente negras constatou que 97% acreditam que Jesus “literal e pessoalmente retornará à Terra novamente”, e 56% acreditam que Jesus retornará em sua vida.

 Também foi perguntado aos pastores se eles "consideram qualquer um dos seguintes tipos de eventos atuais como as 'dores de parto' às quais Jesus estava se referindo quando seus discípulos lhe perguntaram quando ele retornaria". A pergunta referia as palavras de Jesus em Mateus 24.

 Em cada opção, a maioria dos pastores disse que via isso como um sinal do retorno de Jesus:


  1.  83%, o "surgimento de falsos profetas e falsos ensinamentos".
  2.  81%, o "amor de muitos crentes esfriando".
  3.  79%, "a moral tradicional se torna menos aceita". 
  4.  78%, "guerras e conflitos nacionais". 
  5.  76%, "terremotos e outros desastres naturais". 
  6. 75%, o "número de pessoas que abandonam a fé cristã".
  7.  70%, fome. 
  8.  63%, "antissemitismo contra o povo judeu em todo o mundo".


 "Enquanto os cristãos se preparam para celebrar a ressurreição de Jesus, muitos pastores acreditam que veem sinais de que seu retorno pode estar próximo", disse Scott McConnell, diretor executivo da LifeWay Research, em uma análise online da pesquisa. "Esses sentimentos foram expressos em janeiro antes que a perspectiva de uma pandemia global se tornasse conhecida."

 Enquanto isso, a maioria dos pastores também acredita que a nação moderna de Israel tem um papel no fim dos tempos. Um total de 70% concordou que o “renascimento moderno do Estado de Israel e a reunião de milhões de judeus foram cumprimentos da profecia bíblica”.

 40% dos pastores acreditam que a "igreja cristã cumpriu ou substituiu a nação de Israel no plano de Deus".

 A pesquisa também perguntou aos pastores seus pontos de vista sobre amilenismo, pós-milenismo e pré-milenismo. A maioria dos pastores se considerava pré-milenista:


  1.  60% acreditam que o milênio "será um futuro período literal de 1.000 anos, durante o qual Jesus reina na terra após a segunda vinda de Cristo (muitas vezes chamada de pré-milenismo)".
  2.  21% acreditam que o milênio "é uma maneira simbólica de descrever o período entre a ascensão de Cristo e a segunda vinda em que Cristo está reinando espiritualmente (geralmente chamado de amilenismo)". 
  3. 9% acreditam que o milênio "não é literalmente 1.000 anos, mas uma era na qual o mundo gradualmente se tornará mais cristão e acabará com a segunda vinda de Cristo (geralmente chamada pós-milenismo)". 
 “A atual pandemia global criará interesse entre os que frequentam a igreja e as pessoas não religiosas sobre o que a Bíblia diz sobre pragas, desastres e o fim dos tempos”, disse McConnell. "A urgência dos pastores é menos estocar papel higiênico e mais ajudar as pessoas a estarem prontas para o retorno de Cristo".

 A pesquisa foi realizada de 24 de janeiro a 11 de fevereiro 11 e patrocinado pelos Ministérios do Povo Escolhido, Aliança pela Paz de Jerusalém, Rich e Judy Hastings e pelo Hendricks Center no Dallas Theological Seminary.



Postado: 16 de abril de 2020

Em lágrimas, idosa de 92 anos relata experiência com Deus: “Ele me abraçou”

Um vídeo emocionante mostra Esther Pereira, 92 anos, contando que Jesus apareceu e a abraçou enquanto estava orando.


A paixão com que uma idosa relata sua experiência com Deus têm emocionado milhares de pessoas nas rede sociais. Em um vídeo gravado por sua neta, Esther Pereira, 92 anos, contou aos familiares que estava orando e Jesus apareceu e a abraçou.

 “Ele me abraçou com os dois braços. Jesus é lindo, lindo, não dá para explicar a beleza que envolve Ele, que é uma beleza misturada com poder, com amor, com salvação, com discernimento, com tudo. Então não dá para explicar”, disse a idosa em lágrimas, ao lado da filha, Elisabeth Dancuart.

 “O que sai de dentro Dele é maravilhoso, o que sai de dentro Dele te alcança. Não se pode comparar a nada”, acrescentou Esther.

 “Obrigada Jesus, eu não mereço isso. Mas Ele é muito bom. Ele pega a menorzinha, que não vale nada, e vem e abraça”, completou a idosa, emocionada, que aconselhou: “Peça para Ele te abraçar”.

 O vídeo foi publicado no Facebook pela neta de Esther, Sulamita Dancuart, na terça-feira passada (7). Na legenda, ela disse que a avó tem experiências semelhantes a essa com frequência.

 “O mais lindo é que Jesus aparece para a vovó com uma certa frequência desde que eu era criança, mas ela sempre fica assim, em êxtase e extremamente grata, sem achar que ela é algo a mais do que qualquer outra pessoa, mas com o entendimento correto do Evangelho que é tudo sobre Ele, sobre quem Ele é e não sobre quem nós somos”, disse Sulamita.

 “O Evangelho é vivo!”, a jovem acrescentou. “Não dependemos de religião, de mediadores, nem de templos para nos relacionarmos com Deus! A vovó vive este Evangelho, dentro de casa! Peça para Jesus te abraçar, Ele está aí e te ama, Ele quer te abraçar e Ele não tem pressa de ir embora, Ele nunca te abandona! Ele é apaixonado por você!”


Postado: 16de abril de 2020

Domingo da Igreja Perseguida tem nova data

O DIP será transferido para 13 de setembro devido às medidas de distanciamento social para contenção do coronavírus


O Domingo da Igreja Perseguida (DIP) é o maior evento nacional e interdenominacional de oração pela Igreja Perseguida. É realizado todos os anos em uma data específica, que coincide com o início da perseguição à Igreja Primitiva, logo após o Pentecostes, narrado em Atos 4. Por isso, a data varia a cada ano. Neste ano, seria em 7 de junho. No entanto, devido à pandemia da COVID-19 e às medidas de restrição do contato social, o evento precisará ser adiado.

 A Portas Abertas informa a todos que o DIP será realizado no dia 13 de setembro. No mais, os preparativos para esse grande dia de oração pelos cristãos perseguidos continuam. Já são quase 10 mil igrejas cadastradas em todo o Brasil. A nova data significa que você terá ainda mais tempo para se cadastrar e preparar sua igreja para participar deste grande impacto na Igreja Perseguida.

 O tema também segue o mesmo: Cristãos ex-muçulmanos, que representam a maior parcela dos cristãos perseguidos em todo o mundo. Dos 50 países da Lista Mundial da Perseguição, 41 têm a opressão islâmica como fonte de perseguição. Isso significa que a maioria dos nossos irmãos vive em contexto majoritariamente muçulmano.

 Encorajamos a todos que já estão cadastrados a acessarem a área restrita do site. O material disponível tem o objetivo de ir preparando a igreja para este grande dia de intercessão. Comece a usá-lo agora mesmo com sua igreja local e prepare o necessário para o dia 13 de setembro.

 Se você ainda não se cadastrou, essa é sua chance! Seja um organizador do DIP e envolva sua igreja com a parte do corpo de Cristo que desfruta da mesma fé que nós, mas não da mesma liberdade. É sua vez de fazer a diferença! Cadastre-se agora mesmo!


Postado: 16 de abril de 2020

Pastor-presidente entrega cestas básicas a famílias afetadas pela crise

Mais de nove toneladas de alimento já foram distribuídas pela Assembleia de Deus em AL


O pastor-presidente Rev. José Orisvaldo Nunes de Lima visitou, na última semana, diversas cidades e povoados de Alagoas para entregar cestas básicas às famílias afetadas pelas fortes chuvas e pela paralização do comércio. Dezenas de unidades foram distribuídas e servirão de socorro para aqueles que, no momento, não tem de onde tirar o pão.

 A ação teve o apoio de vários irmãos, empresários e pastores assembleianos que contribuíram com a Campanha Solidária doando mantimentos para os mais afetados pela crise (Mais informações AQUI).

 “Mais de nove toneladas de alimento já foram entregues durante esses dias. Aqui na capital, em Santana do Ipanema e em diversas cidades e povoados do estado os irmãos foram contemplados. Até mesmo outras denominações já receberam cestas básicas para distribuir em suas igrejas com os mantimentos arrecadados pela Assembleia de Deus em Maceió”, comentou o presidente.

 Além de levar as cestas, o reverendo, juntamente com sua esposa irmã Edivanilda Nicácio, visitou pastores e famílias do interior e ministrou cultos domésticos em cada cidade e povoado visitado. Confira abaixo a agenda de visitas:

 Entrega das Cestas no dia 09 de abril: Maribondo, Tanque D’Arca, Belém, Lagoa Caldeirão, Palmeira dos Índios, Estrela de Alagoas e Branca Atalaia.

 Entrega das Cestas no dia 11 de abril: Caboclo, Piau, Entre Montes, Piranhas, Piranhas Velha, Olho D’água Casado, Carneiros, Tapera, Olho D’água das Flores e Monteirópolis.

 Entrega das Cestas no dia 15 de abril: Jaramataia, Povoado Piranhas, Jacaré dos Homens, Capelinha, Major Izidoro e Riacho da Jacobina.



Postado: 16 de abril de 2020

sexta-feira, 10 de abril de 2020

Cristão morto na Líbia era diácono em igreja egípcia

Apesar de enfrentar tortura na Líbia, o egípcio Romany Adly Ayoub não negou a fé em Jesus


 Egito

Tio e líder do cristão martirizado contam como ele era querido pela comunidade

A Portas Abertas contou a  história do martírio de Romany Adly Ayoub, na Líbia. O cristão egípcio estava no país para trabalhar e sustentar a mãe e os irmãos que vivem na província de Assiut, no Egito.. O jovem de 27 anos foi sequestrado pelo grupo extremista Ansar al-Sharia e forçado a se converter ao islamismo, mas com a recusa de deixar a Cristo, foi morto. Os radicais confessaram o crime após serem detidos. “Ele foi martirizado em nome de Jesus Cristo. Estamos todos orgulhosos dele e muito felizes por estar em um bom lugar no céu com o Senhor Jesus Cristo agora”, testemunhou Basse, tio da vítima.

 Após a morte do pai em 2014, Romany viajou para a Líbia em busca de emprego. "Romany trabalhou duro na Líbia durante os últimos cinco anos. Ele enviava dinheiro para sua mãe e irmãos", continuou Bassem. Com a renda recebida, a família construiu e se mudou para uma casa na cidade de Sahel Salem. O cristão costumava ligar para a mãe todos os dias, porém desde o fim de janeiro de 2020 não teve mais notícia dele. Então, a família pediu ajuda ao Ministério de Relações Exteriores do Egito e depois às autoridades líbias.

 Após as investigações, os integrantes do grupo que sequestrou Romany foram identificados, presos e confessaram o crime. “Eles o espancaram, torturaram e ameaçaram matá-lo se não se convertesse ao islã, mas ele manteve a fé e não se converteu. Depois de três dias, eles o enforcaram e o enterraram”, contou o parente. Os radicais também relataram onde deixaram os restos mortais do jovem cristão. Então, em 19 de março, o corpo dele chegou à cidade de origem. O funeral aconteceu na Igreja Ortodoxa Copta na manhã seguinte e o enterro foi no cemitério da família na aldeia vizinha de El Wadi.

 Romany era um jovem querido pela comunidade onde vivia no Egito. Ele atuava também como diácono na igreja local. “Ele era amado por todos os membros da igreja. Estava sempre sorrindo. Foi uma pessoa corajosa, pois manteve a fé até o último suspiro, foi morto por causa da fé em Jesus Cristo. Ele recebeu a coroa do martírio. Pedimos a Deus que conforte a família dele e a todos nós, e nos ajude a suportar a perda dele", concluiu o líder da igreja, Makary Shehata.

 Pedidos de oração


  •  Interceda para que Deus console os familiares e amigos de Romany Adly Ayoub e os sustente em todas as necessidades. 
  • Clame pelo fortalecimento dos cristãos na Líbia e no Egito, para que sejam fiéis a Jesus até em momentos de dificuldade. 
  • Ore para que os extremistas se arrependam e tenham um verdadeiro encontro com Jesus para terem as vidas mudadas.
Postado: 10 de abril de 2020

Encontrando Deus em meio ao luto

Prashanth perdeu a esposa, Girija, no ataque no domingo de Páscoa à Igreja Sião, no Sri Lanka, em 2019

Sri Lanka

Como o ataque de Páscoa no Sri Lanka, em 2019, levou o marido de uma das vítimas na Igreja Sião à fé em Jesus

Quando Girija foi morta ataque de Páscoa na Igreja Sião no Sri Lanka, em 2019, poderia ter sido o fim da fé na família. Apesar dos constantes convites, o marido nunca foi à igreja com ela, e os filhos poderiam ter virado as costas para Deus, o culpando pela morte da mãe. Mas Deus tinha outros planos e dessa forma Girija deixou um legado de amor pelo Senhor. O colaborador de campo, Liyoni*, compartilha sobre a recente visita à família.

 A caminhada de Girija com Deus começou com um milagre. Ela foi diagnosticada com um tumor no abdômen e precisou ir ao médico diversas vezes. Porém, o tratamento não estava fazendo efeito. Durante esse tempo, ela encontrou uma amiga que a convidou para ir à igreja. Lá, os cristãos impuseram as mãos sobre ela e oraram. Depois de muitos dias de oração, o tumor não foi mais encontrado e ela estava completamente curada.

 Nos três anos seguintes, um amor profundo por Cristo cresceu em Girija. Ela experimentou o poder e bondade dele, e isso a fez ir para a igreja toda semana. Com o passar dos meses, Girija viu como Deus trabalhou em sua família. Os filhos começaram a acompanhá-la aos cultos e, todas as noites, às 23h, ela se sentava com a Bíblia e lia para a família. Mas o marido, Prashanth, não frequentava a igreja porque não podia faltar ao trabalho. Ele é analfabeto e trabalhava com trabalhos diários. Ainda assim, Girija orava fervorosamente para que o marido também pudesse experimentar o Cristo que ela tinha. “Venha para a igreja conosco”, ela implorava, mas ele nunca foi.

 O dia do ataque

 Prashanth recentemente falou sobre a noite antes da esposa morrer. “No sábado antes da Páscoa, foi o aniversário do nosso filho mais novo. Girija estava dançando naquele dia e ela não era alguém que geralmente dançava. Eu perguntei por que ela estava dançando e a resposta foi: ‘Porque vou morrer’. Eu disse a ela para não falar coisas sombrias enquanto celebrávamos. Mas talvez ela soubesse que aquelas eram suas horas finais.”

 No domingo de Páscoa, dia 21 de abril de 2019, Girija mais uma vez pediu a Prashanth para ir à igreja com ela. E ele deu a resposta de sempre: “Você vai. Eu vou um dia”. Girija estava dentro da Igreja Sião com o filho de três anos no colo quando o homem-bomba conduziu o ataque. A explosão fez o prédio desabar, atirando estilhaços afiados que voaram e começaram o fogo. Em meio ao caos e pânico, a filha de 12 anos de Girija, Dukashini, a encontrou, caída no chão, com o irmão menor por perto, chorando. “Eu arrastei minha mãe e a encostei na parede. Achei que ela tivesse desmaiado, então joguei água no rosto dela, mas ela não acordou”, lembra.

 Sem voltar para casa

 Na semana seguinte, Girija ficou na UTI. Ela foi severamente ferida e os rins danificados. Três dias depois, Prashanth foi informado que a esposa também teve uma lesão cerebral. Ele ficou preocupado com os filhos. Quem tomaria conta deles? Tranquilizou-se com o pensamento de que a esposa se recuperaria e em breve voltaria para casa. Até lá, sua mãe cuidaria das crianças. “Ela não podia falar, mas movia as mãos, então acreditei que se recuperaria.”

 Mas ela não se recuperou. Girija morreu em 29 de abril de 2019. Quando Girija foi para o Senhor, a realidade finalmente chegou a Prashanth: a esposa nunca mais voltaria para casa. (Essa história continua)

Um Com Eles

 Para sermos efetivamente #UmComEles, neste mês convidamos você a promover um grande impacto e ajudar aqueles que seguem a Jesus custe o que custar ao doar para projetos de ajuda emergencial da Portas Abertas no Sri Lanka. O ataque ocorrido no domingo de Páscoa de 2019 foi considerado o maior e mais violento dos últimos tempos. Apesar disso, a pressão e trauma influenciaram de forma positiva a maneira de viver dos sobreviventes e familiares das vítimas. Eles perceberam que, mesmo em meio à tragédia, o Senhor continua fiel e no controle de todas as coisas. Sua doação pode fazer ainda mais diferença na vida dos cristãos vítimas de ataques durante a Páscoa. 

*Nome alterado por segurança.


Postado: 10 de abril de 2020

A COVID-19 e os cristãos perseguidos

Descubra como o coronavírus tem afetado a Igreja Perseguida


O mundo foi pego de surpresa por um inimigo invisível chamado coronavírus. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 400 mil pessoas contraíram a doença no mundo. O número de mortes está perto de 18 mil, das quais boa parte aconteceu em países como China, Itália e Espanha. Os primeiros casos de infecção pelo coronavírus aconteceram em dezembro de 2019 em Wuhan, centro urbano da China.

 A origem do vírus SARS-CoV2 é de um animal silvestre, que era vendido no mercado de frutos do mar e peixes da metrópole chinesa. As autoridades tomaram a decisão de fechar o local de origem do vírus e passaram a observar os cidadãos. Com o desenvolvimento da doença, também surgiram informações de como fazer para evitar a contaminação de outras pessoas, como a boa higienização das mãos e o confinamento dos infectados. Outra medida tomada foi a proibição de eventos que promovessem a aglomeração de pessoas, como aconteceu em igrejas da nação.

 O impacto da COVID-19 na igreja chinesa

 Os cristãos do 23º país na Lista Mundial da Perseguição 2020 (LMP), precisaram adaptar as atividades e o pastor Huang Lei contou à Portas Abertas como a igreja chinesa estava se adequando ao momento de incertezas. Os cultos e encontros de discipulado passaram a acontecer via internet, alguns deles mais de uma vez por semana. As pessoas precisavam ainda mais de cuidado emocional e espiritual, mas não poderiam manter contato físico e nem deixar os próprios lares. “Eu acho que isso está nos aproximando mais do que nunca. Oramos, compartilhamos informações e tomamos decisões juntos. O vírus não pode nos parar”, revelou o pastor Huang.

 Os estudos sobre a COVID-19 mostravam ao mundo que todos precisavam cuidar melhor dos idosos e das pessoas com doenças pré-existentes, como diabetes e cardiopatias. Todo o zelo foi manifestado em ações por cristãos chineses. “Ouvimos dizer que nossos idosos e deficientes são gratos ao Senhor e ficam muito encorajados por essa oportunidade de reuniões on-line. Antes disso, eles se sentiam alienados, ficando em casa sozinhos, como se estivessem abandonados. Agora eles apreciam a conexão entre irmãos mais do que nunca”, testemunhou o líder.

 Quando a saúde ganhava toda a atenção, as prioridades mudaram. A confiança no sustento divino precisava ser exercitada e a única saída era focar no que realmente importava: o relacionamento com Deus. O colaborador Ron lembrou de uma visita que fez ao evangelista chinês Wang Ming-Dao, no início dos anos 90. “Vi-me sentado sozinho em uma cela escura. Não pude usar o tempo para escrever mais livros. Eles me privaram de caneta e papel. Não pude estudar minha Bíblia e produzir mais sermões. Eles a levaram embora. Eu não tinha ninguém para testemunhar, já que o carcereiro empurrava minhas refeições por uma escotilha durante anos. Tudo o que me deu significado como obreiro cristão foi tirado de mim e eu não tinha nada para fazer”, contou o pastor encarcerado. Nesse momento em que tudo foi tirado dele, o líder entendeu que a única coisa que ele realmente tinha e necessitava era a presença de Cristo onde quer que estivesse.

 Sem coronavírus na Coreia do Norte?

 As igrejas de Wuhan foram as primeiras a experimentar o sentimento de entrega a Deus diante da COVID-19. Era preciso viver um dia de cada vez para a glória de Deus, sem garantia de provisão futura, mas certos de que o mais importante eles já tinham: Jesus. Infelizmente, o mesmo não aconteceu na Coreia do Norte, país número um na perseguição de cristãos na LMP. As contaminações pelo coronavírus até hoje não foram noticiadas publicamente pelo governo comunista, porém há informações de que até o final de fevereiro 200 soldados morreram de uma doença com sintomas parecidos aos da COVID-19. Um dos colaboradores da Portas Abertas que desenvolve ministério com norte-coreanos que vivem em outro país contou que as perspectivas não seriam boas se a pandemia se alastrasse pelo território liderado por Kim Jong-un. "Os hospitais mal estão funcionando, há poucos médicos e há uma enorme escassez de medicamentos. As pessoas doentes compram remédios não rotulados de pessoas que não têm formação médica”, compartilhou.

 Outro fator que intensificou a oração dos cristãos espalhados ao redor do mundo foi a escassez de alimentos e a desnutrição. “Uma epidemia de vírus seria desastrosa para eles. Mesmo em países altamente desenvolvidos, o sistema de saúde está sob enorme pressão. A Coreia do Norte não tem meios para ajudar seus cidadãos se houver um surto grave", explicou. A falta de informação também pode ser um agravante para a população, já que tem acesso apenas às informações governamentais. Será que sabem do mínimo cuidado que precisam ter com eles e com as pessoas mais próximas?

 Pandemia no Oriente Médio

 A Covid-19 chegou ao Irã e fez centenas de vítimas. Uma das medidas encontradas pelo governo foi a libertação de 85 mil presos. As penitenciárias insalubres da 9ª colocada na LMP 2020 foram consideradas “criadouros” para o coronavírus. Apesar de terem libertado alguns cristãos neste período, os que cumprem penas mais longas tiveram os pedidos de libertação sob fiança negados. A Portas Abertas iniciou campanhas de advocacia e de oração para a libertação dos restantes. Porém, nas vilas mais remotas, a situação poderia ser pior, já que os casos de infectados eram referentes a funcionários do governo em grandes centros urbanos. "Estamos morrendo aqui e ninguém parece se importar. Muitas pessoas ao nosso redor adoecem e acabam em hospitais ou estão morrendo”, testemunhou um líder de uma igreja doméstica.

 O radicalismo islâmico também encontrou solo fértil durante a pandemia, quando alguns líderes religiosos apontaram a doença como um castigo de Alá sobre os não muçulmanos. Esse preconceito era capaz de agravar ainda mais a situação de cristãos no país, pois muitos deles já são tratados à margem de serviços do governo.

 Apesar de enfrentarem a hostilidade da população, muitos seguidores de Jesus mantiveram o chamado de fazer o bem a todos. "Costumávamos mobilizar voluntários para fazer sanduíches e alimentar as crianças de rua que tentam ganhar o sustento para as famílias. Mas, após o surto, tivemos que priorizar o fornecimento de máscaras e desinfetantes em gel para ajudá-las a ficarem seguras", contou um dos líderes locais.

 As consequências econômicas chegaram a todos que precisaram interromper o que estavam fazendo para conter a propagação da COVID-19. Os mais afetados foram os pobres que dependiam da renda diária para arcar com as despesas básicas, como alimentação e moradia. Porém, diante dessa necessidade, uma igreja iraniana também agiu. "Estamos fazendo todo o possível para fornecer pacotes de comida para idosos e vulneráveis, que não podem sair, ou para aqueles que perderam o emprego nessas difíceis circunstâncias. Ao longo do ano, compartilhamos as boas-novas de Cristo com nossos vizinhos e comunidade; agora temos a chance de ser as boas-novas”, comentou um cristão iraniano.


Postado: 10 de abril de 2020

Seguidores

Share

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More