Conselho político da AD defende que partidos entrem no TRE contra cena apresentada no programa do Psol
O primeiro beijo gay da campanha eleitoral, apresentado na propaganda política do PSol, no horário eleitoral gratuito de São Paulo, já começou a criar polêmica. Relator do conselho político da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, pastor Lelis Washington Marinhos, está defendendo que os partidos adversários e até mesmo o Ministério Público entrem com uma ação no Tribunal Regional Eleitoral pedindo a retirada da cena do ar.
"O que eles fizeram é uma provocação à sociedade brasileira. É uma situação deplorável, a grande maioria condenaria um ato desse, que antes era considerado atentado ao pudor pela lei. Para o bem da família, cenas como essa deveriam ser proibidas na televisão, ainda mais em horário eleitoral, que é acessível e estimulado.
O PSOL (Partido Socialismo e Liberdade), que exibiu um beijo gay entre dois jovens, afirma que não teve a intenção de causar polêmica ou escandalizar as famílias brasileiras com o filme. Arquiteto e diretor de peças publicitárias do PSOL desde 2008, Pedro Ekman diz que se surpreendeu com o tamanho da polêmica causada pelo filme, mesmo avaliando que a peça geraria reações.
“Apesar da política ainda ser conservadora, nós temos a maior Parada Gay do mundo e já deveríamos estar acostumado com essas cenas”, diz o diretor. “Qualquer um que anda pelas ruas da cidade ou vê telejornal já se deparou com dois homens de mãos dadas ou trocando um beijo”, completa.
Fonte:http://www.jneweb.com.br/
Postado em 22 de agosto de 2010
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