Baiano foi o mensageiro da terceira noite da Convenção Estadual
Castelo do Desfiladeiro – A Igreja precisa reparar as suas portas. Com esta constatação, o pastor Josué Brandão (Feira de Santana-BA) ministrou a palavra do Senhor na terceira noite da comemoração do aniversário dos 96 anos da Assembleia de Deus em Alagoas. Como uma nuvem de glória, os que estavam presentes ao Castelo do Desfiladeiro, em Rio Largo, foram envolvidos após uma pregação marcante em que o foco era a necessidade – mais que evidente – de o povo de Deus dar abertura para que haja a transformação em algumas áreas da vida. Ao final, o ambiente foi tomado pela unção e o ministério registrou conversões.
Ao referir-se ao Centenário da Assembleia de Deus no Brasil, o pregador avisou, antes de começar a mensagem, que o assunto a ser tratado durante esta noite era de suma importância, dado ao momento vivido pela igreja no País. Ele fez a leitura em Neemias, capítulo dois e dos versículos 11 ao 18, que relata o reparo nas portas que foi feito pelo personagem que dá nome ao livro.
Para iniciar a pregação, o pastor Josué Brandão destacou os contextos histórico, social, político e geográfico aos quais Neemias estava inserido, sobretudo a situação calamitosa de Jerusalém, que estava insegura por não ter mais as muralhas. Mesmo assim, com pensamento firme, ele conseguiu colocar em prática o projeto que nasceu em seu coração de reconstruir os muros, apesar das tentativas opositoras.
As portas
Já no contexto da mensagem, o preletor enfatizou todas as portas citadas no livro de Neemias: a das ovelhas, do peixe, velha, vale, fonte, cavalos e oriental.
Sobre a primeira, ele explicou que era por ela que se passavam os animais dos sacrifícios. “Ela aponta para arrependimento, consagração, dedicação e confissão. É se oferecer em sacrifício no altar de Deus e dizer para o Senhor que pretendemos manter coisas velhas em nossa vida. É resgatar o hábito de confessar as transgressões, se entregar”, explanou o pastor.
A porta do peixe foi esclarecida como aquela por onde se passavam os peixes frescos que vinham do mar da Galileia e por onde passavam os pescadores. “No Novo Testamento, Jesus faz uma comparação do peixe com ganhar almas. Reparar esta porta é reabilitar a Igreja ao evangelismo para busca dos pecadores”, disse. Segundo o pregador, o povo de Deus está acomodado nesta área. Para fundamentar isso, informou que a Assembleia de Deus crescia em torno de 23% por ano na década de 1970. Atualmente, com todos os artifícios disponíveis, a igreja não consegue passar de 5% de crescimento anual.
Para a porta velha, o pastor Brandão recomendou rever as responsabilidades. “É dar uma olhada na geração anterior e ver o que eles deixaram para nós. Estamos largando de mão e precisamos resgatar. Atual geração tem a responsabilidade de sequenciar o que a antiga geração fez. É tempo de entender que há um trabalho feito que não é para ser corrigido, mas continuado e até ampliado. Não se pode desprezar o que os antigos fizeram. É valorizar a construção que já foi feita”, pontuou.
Ele ainda falou sobre a porta do vale. Era por ela que saiam os esgotos os esgotos, o lixo e a sujeira da cidade. Repará-la, segundo a pregação, é trazer de volta a santidade, a pureza na casa. “O que for entulho, o Mestre vai varrer e jogar fora. Precisamos dizer para Deus que tire de nós aquilo que não o glorifica. Não pode ficar entulho”, acredita.
A porta da fonte, de acordo com o ministro, é buscar, renovar a nova aliança com Deus para recebimento das bênçãos. “Era lembrar para Israel que havia uma fonte aberta para quem era fiel ao Senhor. Lembrar aos hebreus também que o cuidado de Deus permanece para aqueles que Nele esperam. Está aberta a porta do milagre, do cuidado de Deus”, comentou.
Para encerrar, o pregador se referiu a porta dos cavalos e a porta oriental. A última tem como simbologia a vinda de Jesus. “É restaurar a nossa esperança no retorno de Jesus à terra”, esclareceu.
Fonte:http://www.jneweb.com.br/
Postado em 29 de agosto de 2011
Postado em 29 de agosto de 2011
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