sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Serviço de hospedagem retira do ar site de pastor dos Estados Unidos

Terry Jones que pretendia queimar exemplares do Alcorão teve sites retirados do ar


Rackspace Hospting alegou que pastor quebrou cláusula do contrato

O pastor norte-americano que planejava queimar cópias do Alcorão no próximo sábado (11), aniversário dos ataques de 2001 nos Estados Unidos, teve seu site retirado da ar pelo servidor que hospedava a página na internet. Apesar de Terry Jones ter suspendido na quinta-feira a decisão de queimar os 200 exemplares do livro sagrado muçulmano, milhares de afegãos protestaram nesta sexta-feira contra a ideia.

Dan Goodgame, porta-voz do popular serviço de hospedagem Rackspace Hosting, disse que os dois sites operados pela igreja Dove World Outreach Center, do pastor Terry Jones, da Gainesville, Flórida, foram retirados da internet na noite de quarta-feria (8).

Jones chamou a atenção internacional e recebeu muitas críticas ao dizer que, como cristão norte-americano, tem o direito de queimar o livro sagrado islâmico porque "ele está cheio de mentiras". Um dos sites da igreja protestante de aproximadamente 30 integrantes estava registrado sob o domínio de "O Islã é do Demônio", e era usado para gerar publicidade sobre a queima do Alcorão no sábado (11).

Goodgame afirmou que a Dove World Outreach Center violou a cláusula contra "incitação ao ódio" de seu contrato com o Rackspace. O que fizemos foi anular seu contrato como clientes do Rackspace porque eles violaram o contrato", disse Goodgame.

Ele afirmou que a companhia recebeu uma reclamação sobre o conteúdo publicado no site, mas não informou quem fez o pedido. Ele afirmou ainda que os executivos do Rackspace, que conta com mais de 100 mil clientes corporativos em 140 países, não sabiam que a igreja era um cliente até receberem a reclamação há alguns dias.

"Checamos a alegação e determinamos que os dois sites violavam cláusulas de incitação ao ódio de nossa política de uso", disse Goodgame. "Não queremos restringir os direitos de expressão de ninguém. Apenas sentimos que, como empresa, temos o direito de determinar nossas regras", acrescentou.


Fonte:http://www.jneweb.com.br/
Postado em 10 de setembro de 2010

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