domingo, 26 de setembro de 2010

Cris Poli, a Supernanny, fala sobre educação dos filhos ao Portal AD Alagoas

Supernanny foi uma das palestrantes do 6º Congresso Nacional de EBD

Ela foi uma das palestrantes do 6º Congresso Nacional da EBD


A educadora Cris Poli (SP), conhecida nacionalmente por ser a personagem Supernanny, que dá título ao programa veiculado pelo SBT, foi uma das boas atrações da manhã deste sábado (25), durante o 6º Congresso Nacional de Escola Dominical, que acontece até este domingo no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, em Maceió. Muito gentil, ela concedeu uma entrevista para a equipe do Portal AD Alagoas e destacou que o maior desafio da educação infantil atualmente é fazer com que os pais exerçam a autoridade que têm para impor limites aos filhos.

Pelo trabalho que exerce nesta área desde os 18 anos, Cris Poli diz que sabe muito bem quais os problemas enfrentados pelas famílias brasileiras – e também estrangeiras. “A falta de autoridade dos pais sobre os filhos é uma dificuldade mundial. O maior desafio que temos, enquanto educadores na área infantil, é fazer com que os pais tenham autoridade sobre os filhos e fazer com que os filhos tenham limites. Essas duas carências estão muito fortes”, atesta.

Como ela esclareceu na entrevista, a autoridade dos pais foi dada gratuitamente por Deus e muitas famílias estão desmoronadas moralmente e psicologicamente porque não sabem como exercer este presente divino.

“A dificuldade de muitos pais está justamente quando eles deixam de colocam limites e os filhos invertem o papel e dominam a casa. Muitas crianças enfrentam os pais e eles recuam. Alguns, geralmente, trabalham fora e o pouco tempo faz com que eles se tornem permissivos”, explica.

Para aqueles que não sabem com agir diante da perda da autoridade, Cris Poli afirma que é possível sim recuperá-la com um trabalho específico de conscientização. “Faço isso há quase cinco anos, no programa. Com um trabalho direcionado, as coisas começam a mudar. E quanto menor a criança for mais fácil de corrigir o problema”, avalia.

Outro ponto que foi comentado pela educadora foi a criação da Lei das Palmadas, que deve ser implantada no País. Na opinião dela, a atitude de bater não provoca a educação. “Sempre fou contra bater. Não estamos educando quando tomamos esta atitude. Geralmente os pais não conseguiram resolver o problema e terminam batendo. Depois os filhos fazem a mesma coisa. Sobre a lei, não sei como ela será aplicada e se haverá fiscalização. Como o governo pretende punir os pais? Vai entrar em todos os lares?”, questiona.

Uma dica da educadora seria aplicar um programa de conscientização com os pais, de modo que a disciplina e os limites fossem trabalhados. Segundo Cris Poli, a mídia influencia demais no comportamento das crianças. “Aliás tudo o que está ao alcance das crianças influencia. Uma atitude firme e forte dos pais pode supervisionar tudo o que a criança está vendo”, sugestiona.

Reconhecimento

Cris Poli revelou que nasceu na Argentina e não tinha os pais cristãos. Lá estudou e trabalhou em escolas, mas não se formou em Pedagogia. Veio para o Brasil e se formou em Letras, com licenciatura em inglês e português, pela Universidade de São Paulo (USP). Em 1989, já no Brasil, se converteu a Cristo e hoje serve ao Senhor na Igreja Cristã da Flórida, com sede em São Paulo.

Ela contou que foi somente em 1995 que começou a lidar com educação cristã, por meio de seminários e eventos nacionais nesta área. O convite para ser a personagem Supernanny surgiu em 2005 graças ao bom trabalho – e muito parecido – que fazia em uma escola paulista. Seu nome foi comentado aos diretores do programa, ela não conhecia o projeto, mas aceitou fazer os testes. A avaliação foi muito boa e o SBT efetivou a contratação.

“O SBT me pediu para que eu não falasse sobre evangelismo. Cris Poli era evangélica, mas não a supernanny. Logo no início orei muito ao Senhor para que Ele me ensinasse a falar sobre Ele, mas sem pronunciar o Seu nome. Mais do que eu falar é viver os princípios cristãos. E até hoje estou lá, há quase cinco anos e já visitei 104 famílias pelo Brasil. Estamos terminando de gravar a 8ª temporada do programa”, disse. Ela completou que, ao todo, a emissora de TV tem 40 mil famílias inscritas pelo site para se expor ao programa e receber as instruções da Supernanny.

“Deus foi dirigindo tudo. Nunca tive a intenção de trabalhar na televisão, mas Deus no comando Ele capacita. É bom ter o carinho, sou muito reconhecida nas ruas, me abraçam, me beijam, principalmente as crianças. Minha vida mudou totalmente. Estou muito grata a Deus e sei que é Ele quem está fazendo isso comigo para que este trabalho chegue a todo o Brasil”, falou.



Fonte:http://www.jneweb.com.br/
Postado em 26 de setembro de 2010

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