sábado, 11 de fevereiro de 2012

Senador batista Magno Malta pede reação conjunta de evangélicos a Gilberto Carvalho

Reunião é uma reação ao ministro, por conta de suas declarações contra os evangélicos


O senador Magno Malta (PR-ES) está convocando os principais líderes evangélicos do País para uma grande reunião no Senado, na próxima terça-feira (14) para tratar da declaração do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.

A reunião é uma reação à declaração de que o governo deveria “fazer uma disputa ideológica com os líderes evangélicos pelos setores emergentes”.

Segundo a coluna Radar Online, de Veja, a intenção seria promover uma onda de ações judiciais contra Carvalho, por conta de suas declarações contra os evangélicos.

Chamando a fala de Carvalho de “infeliz, mal colocada e irresponsável”, Malta mostrou que o ministro está em maus lençois com a bancada evangélica.

Gilberto Carvalho tentou contornar a situação e disse que iria procurar Malta para uma conversa que esclareceria o que ele chamou de “má informação”.

Ele ainda emendou que sua intenção não era atacar os ‘companheiros’ evangélicos. “Quem conhece minha trajetória sabe do carinho que eu tenho, do reconhecimento que eu tenho ao trabalho das igrejas evangélicas no país”.

Mas mesmo com a tentativa de acalmar os ânimos, Malta não cedeu e respondeu que não falaria com Carvalho, e sim com sua ‘chefe’, referindo-se à presidente Dilma Rousseff.

A própria Dilma esta semana veio a público e esclareceu que não compartilha da opinião afirmada recentemente pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência.

De acordo com a presidente, a afirmação não seria “uma posição do governo Dilma, que tem respeito pelos evangélicos, mas uma posição pessoal do ministro, que na verdade estava fazendo uma análise política”.

O crescente setor evangélico é considerado um importante aliado para o governo.

Durante o período de sua campanha eleitoral, a então candidata Dilma Rousseff se comprometeu com segmentos evangélicos a não ir de encontro a causas ligadas aos setores cristãos.

Uma dessas causas é a questão da legislação sobre o aborto. Dilma afirmou que não promoveria mudanças no sentido de liberar o procedimento médico que interrompe artificialmente o desenvolvimento de um feto.



Postado em 11 de fevereiro de 2012

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