terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Terry Jones diz que irá queimar Alcorão se Nadarkhani for executado

Yousef Nadarkhani está preso desde 2009 por ter deixado islamismo


O pastor norte-americano Terry Jones afirmou que irá queimar exemplares do Alcorão e imagens do profeta Maomé caso o pastor Yousef Nadarkhani seja executado no Irã, onde está preso pelo crime de apostasia.

“Os cristãos não podem ficar de braços cruzados e não fazer nada”, disse o polêmico líder religioso, que já havia ameaçado queimar volumes do Alcorão em julho de 2010 em resposta aos atentados de 11 de setembro, mas foi impedido pelo governo norte-americano.

O Centro Americano de Direito e da Justiça (ACLJ, na sigla em inglês) divulgou que os tribunais iranianos já podem ter emitido uma ordem de execução para Nadarkhani.

O pastor iraniano chegou a liderar um grupo de cerca de 400 cristãos em várias igrejas no Irã. Sua prisão se deu justamente em represália à sua pública manifestação como cristão.

As autoridades iranianas têm transformado seus atos em uma situação grave, com a imposição das leis islâmicas sobre apostasia, e ainda acrescentando o ‘agravante’ de ele tentar evangelizar muçulmanos.

Terry Jones, presidente da organização Stand Up America Now, descreve a queima do Alcorão planejada como uma forma de protesto que “obviamente tenta chamar a atenção do Islã”. Sua associação, de acordo com sua própria apresentação, dedica-se a questões sociais, em especial pelas minorias perseguidas e países islâmicos.

“Temos muito pouco que podemos fazer, como uma comunidade cristã para protestar contra as atividades desumanas do Islã”, disse Jones ao The Christian Post.

E acrescentou: “é um tipo de protesto que vai mostrar o governo que estamos totalmente em desacordo e descontentes com a sharia (lei islâmica) e suas atividades. Na verdade, com as atividades do Islã nos últimos 1.400 anos”.

Yousef Nadarkhani já havia sido condenado por apostasia a execução por enforcamento, mas, após pressão internacional sobre o sistema judicial iraniano, o veredicto foi adiado, passando o caso para o aiatolá Ali Khamenei, da nação suprema autoridade, para revisão.

Intervenção brasileira

O deputado Marco Feliciano levou o assunto ao governo brasileiro, direcionando para o secretário-geral da Presidência da República, ministro Gilberto Carvalho, chefe da Casa Civil, e a ministra Gleice Hoffmann, que informaram a intenção de interceder junto ao governo do Irã sobre o caso.

Segundo o deputado, as autoridades em breve Irão emitir informações sobre sua atuação junto ao governo do Irã a respeito da possível libertação do líder religioso.


Fonte:http://www.cpadnews.com.br/
Postado em
27 de fevereiro de 2012

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