quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Paquistaneses temem pela vida de cristão acusado de blasfêmia

Paquistão


Khurram Maih estava trabalhando como pedreiro na cada de um muçulmano quando ele foi acusado de destruir uma cópia do Alcorão. Defensores dos direitos humanos temem por sua vida.

Khurram Masih, 25 anos, um cristão que mora na cidade de Qazi, perto de Lahore, foi acusado de blasfêmia no dia 5 de dezembro. Masih acabou de se casar e trabalhava como pedreiro antes de ser acusado.

Tudo aconteceu quando Masih estava instalando uma peça de mármore na residência de Abdul Majeed, e depois de terminar seu serviço, ele e seus colegas de trabalho coletaram os restos de pedaços de papel, jornal e madeira que estavam espalhados pelo chão e os queimaram.

Quando Abdul Majeed viu que estavam queimando os restos que recolheram, ele começou a gritar que Khurram Masih havia rasgado páginas do Alcorão e queimado o livro sagrado do Islã. Então, os colegas de trabalho de Masih o levaram até a polícia.

Abdul Majeed entrou com uma acusação de blasfêmia conta Masih. Líderes religiosos paquistaneses juntamente com ativistas dos direitos humanos foram até a delegacia para tentar resolver o assunto, mas a polícia e os moradores locais não estavam dispostos a liberar Masih.

Organizações do Paquistão de direitos humanos, bem como ativistas, estavam presentes na delegacia onde exigiram que o acusado recebesse proteção e denunciaram o que consideravam ser, uma acusação falsa contra Masih.

Grupos extremistas islâmicos anunciaram em alto-falantes que um cristão havia profanado o Alcorão e deveria ser punido. Defensores dos direitos humanos têm quem, em razão disso, o ódio contra os cristãos cresça ainda mais. Ativistas e organizações expressaram preocupação com a segurança de Masih dentro da delegacia.



Fonte:http://www.portasabertas.org.br/
Postado em 08 de dezembro de 2011

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