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Índia “O reverendo Khanna e sete ex-muçulmanos que se converteram ao cristianismo estavam exercendo seus direitos constitucionais com relação a liberdade religiosa e a liberdade de escolha. Eles não fizeram nada ilegal”, disse Sajan K George, presidente do Conselho Nacional de Cristãos Indianos (GCIC).
Sajan George comentou a prisão de Mani Channa Khanna, pastor anglicano da Igreja All Saints, na Caxemira, acusado pelo grande Mufti (autoridade religiosa máxima) da região de forçar jovens muçulmanos a se converterem em troca de dinheiro.
Para o bispo anglicano PK Samantha Roy, da diocese de Amritsar, “a forma como a polícia prendeu o pastor foi humilhante. O reverendo Khanna nunca agiu em segredo e nós estamos pedindo por justiça ao governo da Caxemira. A igreja anglicana está procurando uma reparação na lei para esse caso.”
Poucos dias antes da sua prisão, em 19 de novembro, o grande Mufti, Bashir ud-Din, havia chamado o ver. Khanna perante o tribunal da Sharia para que ele respondesse as acusações de que havia praticado proselitismo.
O grande Mufti emitiu uma nota então dizendo que as medidas tomadas não foram suficientes e tendo falhado os recursos, ele disse ser forçado a tomar as medidas previstas na Sharia. Além de prender o reverendo Khanna, a polícia também prendeu sete muçulmanos que ele batizou, espancando eles para obter confissões contra o pastor.
“O pedido para comparecer diante do tribunal da Sharia é alarmante”, disse Sajan Georde. “Devemos parar com a islamização do Estado, pois a Índia é um país secular com uma Constituição secular, que afirma que todos os cidadãos são iguais.”
O Estado da Caxemira não tem leis anticonversão, mas mesmo assim a polícia prendeu o pastor o acusando de promover a desarmonia no país e de ofender os sentimentos religiosos de outros com atos deliberados e maliciosos.
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