Salienta, porém, que 'o risco continua e pode acontecer a qualquer momento'
A execução de Sakineh Mohammadi-Ashtiani não deve mais ocorrer nesta quarta-feira, conforme havia anunciado o Comitê Internacional contra o Apedrejamento, um dia antes. A iraniana condenada inicialmente ao apedrejamento e depois à forca por adultério e cumplicidade no assassinato do marido aguarda no corredor da morte sua sentença, enquanto segue detida na prisão de Tabriz.
"Sakineh Mohammadi-Ashtiani não foi executada hoje (quarta-feira). Neste momento, já passou o horário das execuções, portanto não será hoje. Mas o risco continua, e pode acontecer a qualquer momento", declarou Mina Ahadi, porta-voz da ONG que tem sede na Alemanha, e que disse ter recebido informações do próprio comitê no Irã.
A mulher de 43 anos e mãe de dois filhos recebeu a condenação em 2006, quando foi acusada de manter "relações ilícitas" com dois homens após a morte de seu marido. Primeiro, o regime dos aiatolás decidiu que ela deveria ser apedrejada pelo "crime" de adultério. Depois, ela passou a responder por participação no homicídio e acabou condenada à forca.
A comunidade internacional questiona as condenações e uma mobilização internacional tenta salvar a iraniana.
(Com agência France-Presse)Fonte:http://veja.abril.com.br/
Postado em 03 de novembro de 2010
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