Diante do clima de terror, cultos da Assembleia de Deus foram cancelados
Ruas vazias, comércios fechados, moradores presos em suas próprias casas e bandidos armados pelas ruas aguardavam o confronto com a polícia. Enquanto relatava essa situação à equipe do CPAD News, o morador da comunidade Nova Brasília, no complexo do Alemão, estava a apenas 7 metros dos traficantes.
O morador que não quis se identificar é membro da Assembleia de Deus em Itaóca (RJ), liderada pelo pastor José Rodrigues. Ele conversava no terraço de sua casa, e, mesmo por telefone, era possível ouvir tiros e gritos dos bandidos que estavam no portão de sua casa.
Quando a polícia invadiu a favela, o morador estava em casa e viu todos os 250 bandidos cruzarem o morro em direção ao Complexo do Alemão. “Foi uma cena assustadora porque vi o perigo sair da Vila Cruzeiro em direção a minha casa. Fico com medo, pois tenho dois filhos pequenos. Desde ontem estamos trancados nas nossas casas e minha esposa que tem um pequeno comércio na comunidade teve que fechar”, conta ele.
A AD em Itaóca que tem duas congregações dentro do Complexo do Alemão deve cancelar seus cultos nas áreas de risco. Já a AD de Bonsucesso, liderada pelo pastor Jaime Soares, que tem oito congregações, cancelou os cultos.
Para o presidente da AD em Itaóca, José Rodrigues, o clima na região é de tensão e isso fez com que os crentes não saíssem de casa para trabalhar nem para ir ao culto. “Com essa troca de tiro entre os bandidos e os policiais, os cultos ficarão prejudicados tanto na cooperação quanto nas finanças, porque muitos irmãos têm comércios e não puderam abri-los”.
A igreja da Itaóca não vai subir o morro para oferecer ajuda aos irmãos para não colocar a vida dos membros em risco, mas garante que quem procurar a igreja será atendido. “Não podemos entrar no Complexo, mas estamos em oração nas casas e no templo. Creio que ainda essa semana as coisas vão melhorar, mas temos que trabalhar com muita prudência. Deus está conosco e vamos vencer”, revela pastor José Rodrigues.
Livre do tráfico
Enquanto os irmãos do Complexo do Alemão vivem dias de angústia, os cristãos da Vila Cruzeiro estão mais tranquilos. “Eles agradeceram a Deus pela invasão, porque não aguentavam mais. Estavam sofrendo a muito tempo nas mãos do tráfico”, revela o pastor Wilson Barbosa, dirigente da congregação de Olaria, que tem mais de 100 membros, muitos deles moradores da Vila Cruzeiro.
Mas quem pensa que os irmãos ficaram trancados em suas casas durante a invasão, estão completamente enganados. Na quarta-feira foi dia de culto e na quinta-feira oração. “Me surpreendi com a quantidade de irmãos que foram à igreja. Já estávamos em oração desde o início do mês, agora vamos acrescentar mais um motivo, que é a paz no Rio”.
Pastor Wilson diz que a Vila Cruzeiro tinha muitos bandidos da própria comunidade e todos os dias chegam novos bandidos vindo de outras localidades. “Acredito que agora as coisas vão ficar mais tranquilas na comunidade, mas a polícia tem que permanecer no local, pois se eles saírem as coisas ficarão piores do que antes, pois a marginalidade vai voltar, vão ver onde erraram e com certeza ficarão bem mais fortes”.
Ruas vazias, comércios fechados, moradores presos em suas próprias casas e bandidos armados pelas ruas aguardavam o confronto com a polícia. Enquanto relatava essa situação à equipe do CPAD News, o morador da comunidade Nova Brasília, no complexo do Alemão, estava a apenas 7 metros dos traficantes.
O morador que não quis se identificar é membro da Assembleia de Deus em Itaóca (RJ), liderada pelo pastor José Rodrigues. Ele conversava no terraço de sua casa, e, mesmo por telefone, era possível ouvir tiros e gritos dos bandidos que estavam no portão de sua casa.
Quando a polícia invadiu a favela, o morador estava em casa e viu todos os 250 bandidos cruzarem o morro em direção ao Complexo do Alemão. “Foi uma cena assustadora porque vi o perigo sair da Vila Cruzeiro em direção a minha casa. Fico com medo, pois tenho dois filhos pequenos. Desde ontem estamos trancados nas nossas casas e minha esposa que tem um pequeno comércio na comunidade teve que fechar”, conta ele.
A AD em Itaóca que tem duas congregações dentro do Complexo do Alemão deve cancelar seus cultos nas áreas de risco. Já a AD de Bonsucesso, liderada pelo pastor Jaime Soares, que tem oito congregações, cancelou os cultos.
Para o presidente da AD em Itaóca, José Rodrigues, o clima na região é de tensão e isso fez com que os crentes não saíssem de casa para trabalhar nem para ir ao culto. “Com essa troca de tiro entre os bandidos e os policiais, os cultos ficarão prejudicados tanto na cooperação quanto nas finanças, porque muitos irmãos têm comércios e não puderam abri-los”.
A igreja da Itaóca não vai subir o morro para oferecer ajuda aos irmãos para não colocar a vida dos membros em risco, mas garante que quem procurar a igreja será atendido. “Não podemos entrar no Complexo, mas estamos em oração nas casas e no templo. Creio que ainda essa semana as coisas vão melhorar, mas temos que trabalhar com muita prudência. Deus está conosco e vamos vencer”, revela pastor José Rodrigues.
Livre do tráfico
Enquanto os irmãos do Complexo do Alemão vivem dias de angústia, os cristãos da Vila Cruzeiro estão mais tranquilos. “Eles agradeceram a Deus pela invasão, porque não aguentavam mais. Estavam sofrendo a muito tempo nas mãos do tráfico”, revela o pastor Wilson Barbosa, dirigente da congregação de Olaria, que tem mais de 100 membros, muitos deles moradores da Vila Cruzeiro.
Mas quem pensa que os irmãos ficaram trancados em suas casas durante a invasão, estão completamente enganados. Na quarta-feira foi dia de culto e na quinta-feira oração. “Me surpreendi com a quantidade de irmãos que foram à igreja. Já estávamos em oração desde o início do mês, agora vamos acrescentar mais um motivo, que é a paz no Rio”.
Pastor Wilson diz que a Vila Cruzeiro tinha muitos bandidos da própria comunidade e todos os dias chegam novos bandidos vindo de outras localidades. “Acredito que agora as coisas vão ficar mais tranquilas na comunidade, mas a polícia tem que permanecer no local, pois se eles saírem as coisas ficarão piores do que antes, pois a marginalidade vai voltar, vão ver onde erraram e com certeza ficarão bem mais fortes”.
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