Cerca de um mês depois dos ataques contra cristãos iraquianos, as autoridades fizeram a primeira detenção no Iraque, foi o que informou um funcionário do ministério do Interior.
O funcionário, falou com a Agência de notícias France Presse, sob condição de anonimato. Ele disse que 12 membros do grupo responsável pelo cerco a igreja em Bagdá, foram presos.
O grupo militante sunita do Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelo ataque contra a igreja. Os militantes invadiram a igreja e fizeram os membros vestirem coletes suicidas. Cerca de 60 pessoas foram mortas e muitas ficaram feridas.
Apesar dos líderes da igreja e da comunidade internacional ter condenado os ataques, eles continuaram.
O porta-voz de Segurança Nacional dos EUA Mike Hammer, disse em comunicado que os Estados Unidos condenam veementemente os ataques terroristas no Iraque e ofereceram condolências às famílias das vítimas.
O presidente do Ministério Portas Abertas dos EUA, Carl Moeller disse que os extremistas estão concentrados em eliminar o cristianismo do Iraque. "Estou usando a palavra religião para explicar às pessoas o que realmente está acontecendo no Iraque agora", afirma.
O Alto Comissariado da ONU para os refugiados estimou que desde a invasão liderada pelos EUA ao Iraque em 2003, cerca de 500 mil cristãos deixaram o país. Anteriormente, cerca de 1,2 milhões de cristãos viviam no Iraque.
Fonte:http://www.cpadnews.com.br/
Postado em 30 de novembro de 2010
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