quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Assassinato de cristão aumenta a preocupação da igreja

 
 Até agora não houve nenhuma reivindicação do crime por grupos extremistas. “Não sabemos se a morte dele foi por causa de sua fé ou se houve motivação política”

Mali
O assassinato de um político cristão fulani, no Mali, que ocorreu no mês de novembro, continua sendo um mistério. Os moradores da vila onde ocorreu o crime suspeitam de uma “agenda islâmica”. Moussa Issah Bary, de 47 anos, era vice-prefeito de Kerana, cidade próxima à fronteira com Burquina Faso. Ele foi morto a tiros por seis homens não identificados, que estavam dirigindo motocicletas.


  O cristão deixou a esposa e oito filhos. O assassinato de Bary aconteceu poucos dias antes das eleições municipais. Ele era um exemplo raro, pois era cristão e ao mesmo tempo membro da tribo Fulani. Os fulanis normalmente são conhecidos por cometer atrocidades e já foram reconhecidos como uma das principais milícias mortais do mundo.

 Essa perda causou muita tristeza entre os cristãos, fez aumentar o medo e as preocupações em relação à vulnerabilidade da igreja no país. Cristãos fulanis de outras nações que conheciam Bary também estão apreensivos. Até agora não houve nenhuma reivindicação do crime por grupos extremistas. “Não sabemos se a morte dele foi por causa de sua fé ou se houve motivação política”, conclui um dos colaboradores da Portas Abertas.

 Leia também
Igreja não estava preparada para dias piores
Igreja persevera apesar das dificuldades



Postado: 05 de janeiro de 2017

0 comentários:

Postar um comentário

Seguidores

Share

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More