PAQUISTÃO (11º) - A agência de notícias International Christian Concern (ICC) recebeu informações de que no dia 30 de abril, um grupo de muçulmanos atacou um seminário presbiteriano em Gujranwala, após ter acusado um cristão de profanar o Alcorão. Cerca de três mil cristãos fugiram da área temendo por suas vidas.
O grupo acusou o pastor Eric Isaac, antigo líder de uma igreja presbiteriana, de ter queimado o Alcorão. Ele foi preso.
A polícia conseguiu impedir que a multidão – cerca de quatro mil pessoas – causasse maiores danos às residências e igrejas na área. Muitos policiais foram feridos pela multidão. Cerca de 130 manifestantes foram presos.
Essa não é a primeira vez que muçulmanos acusam cristãos de profanar o Alcorão em Gujranwala. Mushtaq Gill e seu filho Farrukh Gill foram acusados pela mesma acusação. Mesmo a polícia sabendo que as alegações eram falsas, eles prenderam Mushtaq e Farrukh devido à pressão dos muçulmanos. A polícia os libertou, mas eles foram presos novamente.
De acordo com a lei de blasfêmia paquistanesa, a profanação do Alcorão é um crime punível em prisão perpétua. Blasfemar contra o profeta islâmico, Maomé, é punível de morte.
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