A Inteligência Nacional de Segurança do Sudão e agentes do Serviço de Segurança prenderam uma mulher cristã em um campo de refugiados em Darfur, acusando-a de converter muçulmanos ao cristianismo, disseram fontes que temem que ela esteja sendo torturada.
Ao mesmo tempo, em Cartum uma mãe cristã e seu bebê de 2 meses de idade, foram atacados porque ela e o marido deixaram o islamismo para seguir o cristianismo.
Em Darfur, no Sudão, região noroeste, Hawa Abdalla Muhammad Saleh foi preso em 09 de maio no campo de Abu Shouk para as Pessoas Internamente Deslocadas em Al-Fashir, capital do estado de Darfur do Norte, disseram as fontes.
Abdalla ainda não foi oficialmente acusada, mas as autoridades acusaram-na de posse e distribuição de Bíblias para outros no campo, incluindo crianças. Fontes disseram que ela também poderia ser julgada por apostasia, o que acarreta a pena de morte no Sudão.
Abdalla foi transferida para um local desconhecido em Cartum, disseram as fontes, acrescentando que eles temem que ela possa ser torturado, já que em 2009 ela havia sido detida e torturada durante seis dias. Segundo eles, Agentes de inteligência, têm seguido seus passos há algum tempo.
"Não há nenhuma garantia de sua segurança", disse uma fonte em Darfur.
O Relatório do Departamento de Estado dos Estados Unidos sobre a Liberdade Religiosa Internacional 2010 observa que, embora provisória, a Constituição do Sudão garante a liberdade de religião em todo o país, mas estabelece a sharia (lei islâmica) como fonte de legislação, no norte.
As prisões acontecem enquanto os cristãos do norte se tornam mais vulneráveis à pressão da sociedade oficial, e o fato de que sul do Sudão vai se separar do norte predominantemente muçulmano em 9 de julho, tem ascentuado a perseguição. As tensões têm aumentado, o sul tinha a intenção de organizar um ataque militar no norte no ultimo fim de semana mais especificamente em Abyei Town, cidade localizada em uma região rica em petróleo e disputada por ambos os lados.
Postado em 28 de maio de 2011
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