segunda-feira, 30 de maio de 2011

Evangélicos apoiam candidatura de Bachmann nos EUA

Mulheres democratas e pró-aborto ficam para trás no início da corrida para as eleições de 2012


Após a zombaria da falsa campanha presidencial de Donald Trump acabar, e dois outros possíveis pré-candidatos, Mike Huckabee e Mitch Daniels, retirarem-se da disputa pela nomeação republicana, abriu-se um vazio na direita norte-americana, e os sinais apontam para Michele Bachmann como a provável vencedora do voto conservador, cristão evangélico.

Nesta primeira disputa pela nomeação no país, Bachmann tem um forte apoio de um grande número de ativistas evangélicos e anti-aborto.

“Nossos telefones estão tocando sem parar, estão chovendo doações, e as pessoas estão dizendo: 'Michele, entre na disputa'”, disse Bachmann à Fox News. Diz-se que ela está levantando fundos rápida e substancialmente, e garantindo uma vantagem na disputa.

Ultimamente, os comentaristas contrários a Bachmann parecem inclinados a levar sua candidatura a sério. “Bachmann tem carisma, e é ótima no palanque”, disse seu opositor Chris Matthews, âncora do programa “Hardball” da MSNBC.

Sarah Palin continua sendo uma grande sombra na disputa. Ela ficou num segundo lugar distante na pesquisa mais recente da Fox News sobre os candidatos e possíveis candidatos republicanos (atrás do ex-governador Mitt Romney de Massachusetts), perdeu cobertura da mídia e se distanciou de algumas figuras importantes de seu próprio partido.

É provável que em 2012, depois de todo o entusiasmo gerado entre as mulheres por conta da candidatura de Hillary Rodham Clinton para a presidência em 2008, as únicas candidatas mulheres com chances significativas sejam Bachmann e Palin.

Quase nenhuma mulher democrata emergiu como uma grande força política no início da corrida para as eleições de 2012.

A escassez de novas líderes nacionais no partido é notável – e até chocante – apenas três anos depois que Clinton, hoje secretária de Estado, proclamou triunfalmente seus 18 milhões de votos nas primárias. Mas agora Clinton não será uma força na disputa política e disse, sem equívocos, que não concorrerá à presidência novamente.

Isso “pode ser porque os democratas se preocupam mais com o mensageiro e os republicanos mais com a mensagem?”, perguntou um participante do meio político de Nova York que não quis se identificar, e confessou que não tinha resposta para sua própria pergunta.



Postado em 30 de maio de 2011

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