Funai impõe regras e limita trabalho missionário a estes povos
Os membros da Assembleia de Deus em Bebedouro que lidam com a obra missionária escolheram falar com sobre os povos indígenas no culto de missões do mês de abril. Com o tema “Índios, a voz dos esquecidos” e com o templo devidamente adornado, a igreja soube um pouco mais da necessidade de evangelismo das tribos espalhadas pelo País. Um dos problemas constatados é que há barreiras impostas pela Fundação Nacional do Índio (Funai) para a pregação do evangelho a estes povos.
O grupo de missões, liderado pelo diácono Mariano Siqueira, participou, durante a manhã, da consagração, cujo pregador foi o auxiliar Madson Daniel. Pela tarde, mesmo sob chuva, uma parte da equipe evangelizou as comunidades mais carentes do bairro para evangelizar e entregar cestas básicas.
O culto contou com a participação da União de Jovens e Adolescentes, União de Senhores, coral Boas Novas e com cantores Edson, Juciléia e Malquíria, todos locais.
O relatório missionário foi exposto pela jovem Alanna Karine que mostrou dados reais da necessidade de missionários para as tribos indígenas. Falou, também, da dificuldade de ter missionários nessas tribos devido às restrições impostas pela Fundação Nacional do Índio (Funai) que considera a pregação do evangelho nas tribos um risco de extinguir a cultura indígena.
O relatório mostrou, também, a dificuldade de porções bíblicas traduzidas para esses povos e falou da cultura e do infanticídio que acontece em algumas tribos. Para ilustrar, a jovem contou um testemunho de uma criança indígena que por algumas vezes foi vítima de tentativa de assassinato pelos familiares por nascer com uma deficiência física e que, com muita dificuldade, conseguiu ser adotada por um casal missionário. Em seguida, levantou a igreja em um clamor para que Deus abra as portas e haja salvação em meio às tribos indígenas.
Uma novidade para o culto foi o momento da oferta missionária. Dois jovens do grupo de missões, vestidos e caracterizados de índios aguardavam, à frente do púlpito, os irmãos que alegremente contribuíam com a obra de missões.
O momento da mensagem final ficou por conta do auxiliar Roosevelt que falou sobre os atalaias de Deus. O culto foi encerrado com o retorno de uma vida que, cresceu na igreja em Bebedouro, mas que estava afastada dos caminhos do Senhor.
DEMADEB KIDS
O culto também foi marcado pelo retorno do culto com o DEMADB KIDS, culto infantil missionário que é realizado no auditório da igreja, paralelamente ao culto com os adultos.
Todas as crianças ganharam um adorno para suas cabeças simbolizando um cocá indígena. Lá elas puderam cantar, se alegrar e participar de uma encenação de uma história que era contada pela tia Wilma, responsável de transmitir a mensagem aos pequeninos.
Fonte:http://www.jneweb.com.br/
Postado em 04 de maio de 2011
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