Evangélica, agora faz pregações nos momentos em que está em grupo
O casal Alexandre Nardoni, 33, e Anna Carolina Jatobá, 29, condenados por asfixiar e jogar pela janela Isabella Nardoni, de 5 anos, na noite de 29 de março de 2008, estão presos em penitenciárias no município de Tremembé, a 140 quilômetros de São Paulo. Na cadeia, Anna Carolina aceitou a Cristo e faz pregações nos momentos em que está em grupo.
No presídio, ambos estão adaptados à rotina e trabalham para reduzir a pena. Ele atua na lavanderia, enquanto a madrasta de Isabella conseguiu colocação na cozinha. Ela tem recebido visitas esporádicas do pai, Alexandre Jatobá. Já o pai de Isabella recebe visitas de parentes e advogados com mais frequência.
Alexandre e Anna Carolina recebem visitas mensais dos dois filhos pequenos, que já foram desligados de duas escolas por causa do estigma do sobrenome. A prisão do casal causou um racha na harmonia familiar que não foi solucionado até hoje. Motivo: sem dinheiro, a família Jatobá não vem ajudando a pagar as despesas com os advogados. Uma conta que foi motivo de discussão familiar aponta que os parentes da madrasta devem R$ 150 mil de honorários.
Alexandre era pai de Isabella e Anna Carolina, madrasta. Segundo os advogados de defesa, os dois presidiários merecem um novo júri popular porque o primeiro teria uma série de erros técnicos. Um deles, apontado com o principal, refere-se à participação da mãe biológica de Isabella, Ana Carolina Oliveira, no julgamento. Como ela constituiu advogada, passou a ser parte interessada no processo e, por isso, estaria impedida de atuar no processo como testemunha. Apesar de não constar na documentação oficial, os advogados do casal argumentam que o depoimento emocionado da mãe e a sua presença na plateia foram decisivos para a condenação de Alexandre e Anna Carolina, uma vez que inexistem provas irrefutáveis contra os dois.
Fonte:http://www.jneweb.com.br/
Postado em 09 de maio de 2011
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