quarta-feira, 17 de agosto de 2016

A igreja está sob pressão crescente como resultado da ameaça dos extremistas islâmicos ao Norte

 
 Mesmo que a maioria dos cristãos malianos viva no sul do país, a igreja está sob pressão crescente como resultado da ameaça dos extremistas islâmicos ao Norte

 Mali
Mali é um país predominantemente muçulmano, com cerca de 95% de cidadãos que segue o islamismo. Há, no entanto, uma pequena minoria de cristãos, bem como de animistas. Muitos dos muçulmanos do Mali também misturam as crenças religiosas tradicionais com o islã.

 Entre os 3% dos malianos cristãos, a maioria é composta de católicos romanos, enquanto há também um número significativo de protestantes. Tal como acontece com muitos dos muçulmanos em Mali, cristãos tendem a misturar suas crenças cristãs com crenças animistas indígenas.

 Após a intervenção militar francesa em janeiro de 2013, a ameaça de grupos extremistas islâmicos tem sido evitada, pelo menos temporariamente, mas no Norte do país ainda não existe uma vida normal para a igreja. A presença e estrutura que o cristianismo tinha na nação foi em grande parte destruída, com todas as igrejas cristãs demolidas, danificadas ou saqueadas em 2012 e 2013. Cristãos que fugiram têm medo de voltar e aqueles que voltam, muitas vezes, encontram suas propriedades ocupadas por muçulmanos. Eles se sentem ameaçados pela influência persistente de grupos islâmicos e têm medo de mostrar abertamente símbolos cristãos, como a cruz.

 Em parceria com a igreja local, a Portas Abertas serve aos cristãos perseguidos no Mali, oferecendo Bíblias, treinamento e ajudando pastores e líderes em vários aspectos da vida cristã.

  "Temos nove filhos. Se não fosse por este tipo de apoio (da Portas Abertas) como é que iríamos cuidar de nossos filhos? O que vocês nos deram é imensurável. Muito obrigada." Cristã maliana.





 Postado: 17 de agosto de 2016

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