sábado, 16 de julho de 2011

SUDÃO DO SUL| Igrejas aproveitam independência para falar da paz e união

Povo do Sudão do Sul comemora independência


País ganhou independência na última semana, depois de um referendo em janeiro

Igrejas cristãs do mais novo país do mundo, República do Sudão do Sul, estão depositando esperanças em um futuro de paz para a nação. O país ganhou independência na última semana, depois de um referendo em janeiro, em que 98% dos sudaneses do sul votaram para romper com o Norte, de maioria muçulmana.

Em todo o Sudão do Sul, são multidões jubilosas celebrando sua liberdade. Eles esperam ser o início de um futuro pacífico e próspero. Em um comunicado, um ministro do Sudão, Deng disse: "Nós temos um governo real agora para sermos identificados como uma nação, que tem apoio internacional. "Essas são grandes conquistas que devem ser reconhecidas, celebradas e lembradas."

Ele disse que o Governo do Sudão do Sul já enfrentou inúmeros desafios para proteger e sustentar a paz, a estabilidade, o crescimento e desenvolvimento. O ministro expressou ainda particular preocupação sobre a escalada das hostilidades na região de fronteira Norte-Sul. "A guerra entre os dois campos do Sudão trouxe indizível sofrimento para o nosso povo e agora é o tempo de começarmos a curar o trauma dos anos de guerra, e recuperar a década perdida de desenvolvimento," afirmou.

A Igreja está pressionando o governo do Sudão do Sul para continuar a promover a paz, não-violência, unidade e desenvolvimento. Acrescentou afirmando que o governo teria que trabalhar para reduzir o nepotismo, o tribalismo e a corrupção.

A Igreja está apelando também para que seja respeitada a nova Constituição de transição, que sustenta que a religião não deve ser usada para fins de divisão. "Pedimos ao nosso povo para se unir", disse Deng. Eles esperam que a unidade mostrada durante o referendo continue a ser vista por toda a República do Sudão do Sul. "Se nós aderirmos e nos esforçarmos para levar a sério o princípio do corpo de Cristo, não haverá dificuldade para o povo desse país". A igreja vai agora mobilizar redes para garantir que a comunidade internacional dê a mesma atenção para o país como fez na preparação para o referendo.


Fonte:http://www.jneweb.com.br/
Postado em
16 de julho de 2011

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