O Crente e a Política
O tempo em que muitos evangélicos diziam ser desnecessário e crucificavam àqueles que entravam na política ficou no passado. Em nossos dias, a atitude de eleger uma bancada evangélica é fundamental, jamais com o pretexto de entrar na política para defender a Igreja de Cristo, nem utilizá-la simplesmente para enriquecer. Não há nada de errado com um evangélico que tome a decisão de entrar na política, desde que seja um crente autêntico e honre o Evangelho de Jesus. O objetivo de um crente na política é barrar projetos polêmicos como a Lei contra a Homofobia, a Lei do Aborto e outros projetos que uma vez aprovados se tornam uma ameaça à família e aos princípios bíblicos.
O cristão, na política, deve ser um exemplo para os demais, com a missão de levar o debate através de uma visão crítica de parlamentares compromissados com o Reino de Deus, a sociedade, a família e sem nenhum pacto com as entidades que defendem e fazem apologia à união entre pessoas do mesmo sexo, à descriminalização do aborto e às drogas.
No Congresso Nacional, os deputados da Frente Parlamentar Evangélica protestaram e a presidenta Dilma Rousseff mandou o Ministério da Educação suspender a produção e distribuição do ‘kit anti-homofobia’, também chamado de ‘kit gay’. O material, com vídeos e cartilhas, foi produzido para ser distribuído nas escolas públicas, para combater o preconceito à comunidade gay, mas na prática não passaria de um incentivo ao homossexualismo. O deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), que é vice-presidente da Frente Parlamentar Evangélica, chegou a pedir a demissão do ministro da Educação, Fernando Haddad. Na semana passada, o deputado afirmou que a bancada evangélica, composta por 74 deputados, não votaria "nada", nenhum projeto na Câmara, até que o governo recolhesse os vídeos anti-homofobia. –
Além da Bancada Evangélica que luta em prol da família, há outras pessoas importantes que tem se dedicado a esta causa, exemplo: o pastor Silas Malafaia tem sido um crítico e conseguiu mobilizar mais de 40 mil pessoas em Brasília contra o projeto de Lei anti-homofobia (PL-122/2006); o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), também pressionou o governo para suspender o kit gay.
Na televisão, as novelas e programas em horário nobre têm colocado cada vez mais atores para interpretar gays. Tem aumentado a busca por igualdade de direitos concedidos aos casais heteros. O supremo Tribunal Federal reconheceu por unanimidade, no dia 05 de maio deste ano, a união estável entre duas pessoas do mesmo sexo como entidade familiar. Na prática, eles terão praticamente os mesmos direitos concedidos aos heteros, casal formado por um homem e uma mulher.
Muitos crentes ainda torcem o nariz quando ouvem alguém falar em política, certamente porque a sua ignorância não permite ver que quase tudo, do alimento ao transporte usado para ir ao trabalho, tudo passa pela política. Para alguns é até justo a repulsa por ver tanta corrupção, estão desacreditados, outros, porém, criticam a política, mas na época de campanha eleitoral deixam-se corromper e vendem o próprio voto.
Diante de tantos fatos que estão acontecendo, o quê faremos? Esperar para correr atrás do leite já derramado ou nos mobilizaremos de alguma forma para depois não termos que realizar cerimônia de casamento de dois gays ou duas lésbicas nos templos evangélicos?
*É formando em jornalismo
Postado em 16 de julho de 2011
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