segunda-feira, 11 de julho de 2011

A missão, eu e minha profissão

Jadielma É enfermeira, esposa do Pr. Jadson Esdras, mãe de Gabriel e Gustavo e atualmente em missão na Bolívia


Existem muitos irmãos nos perguntando se estamos exercendo nossa profissão aqui na Bolívia. Oficialmente ainda não, estou aguardando receber meu registro que está vindo do Brasil e dar entrada em um processo para o devido reconhecimento. Na verdade, existem grandes hospitais e muitas clínicas em Santa Cruz, como em Montero também.Todavia estamos orando e esperando a direção do Senhor. Nos nossos projetos está o desejo de investir nesta área na igreja, já que o campo é grande. É EXATAMENTE O QUE JÁ ESTAMOS FAZENDO!

Permanecemos auxiliando, agora diariamente, o irmão Castor que ainda sofre com as úlceras depressão, como esperávamos, os médicos resolveram realizar um desbridamento cirúrgico, o que o deixou cheio de esperanças. Ficamos afastados por um período, orando e torcendo para que o tratamento desse certo. Não houve êxito como esperávamos e agora reiniciamos outro tratamento. A visita domiciliar é muito importante, através das orações diárias e assistência de saúde temos visto nosso irmão recuperar o ânimo e continuar lutando. Tenho, inclusive, voltado a estudar o tema e tenho me dedicado ao máximo nesta missão unitária e silenciosa. Quebro apenas o silêncio quando falo com você.

Agora, depois de assumir duas igrejas cercadas por muita carência em todos os sentidos, não tem como o olhar clínico não aparecer. Já realizamos em Sagrado Coração um dia de reconhecimento de crianças, uma espécie de cadastro de saúde, aonde as principais necessidades foram levantadas. Com toda pobreza, vimos mães cuidadosas, cartões de vacina em dia, isto muito me alegrou. Em contrapartida, muitas necessidades específicas, como moradia, higiene bucal, alimentação adequada e segurança dentro de suas casas. Realizamos algumas orientações com as mães e visitas domiciliares. Foi muito gratificante.

Agora estamos realizando o diagnóstico de situação e orando ao Senhor para sabermos que direção tomar primeiro. Quando chegamos ao campo missionário entendemos expressões que usamos muito no Brasil, como choque cultural, poucos obreiros, muitas necessidades, poucos recursos. A parte boa: para onde viramos, temos muito que fazer. Assim seguimos, trabalhando para o Senhor, às vezes como enfermeira, às vezes como amiga, como evangelista mesmo!

Permaneçam na torcida, PRINCIPALMENTE NA ORAÇÕES! E QUE DEUS USE A MIM E A VOCÊ NESTA MISSÃO DE ESPALHAR SEU AMOR A UM MUNDO SEM PAZ E SEM ESPERANÇA.









Fonte:http://www.jneweb.com.br/
Postado em
11 de julho de 2011

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