segunda-feira, 6 de junho de 2011

Aiatolá alerta muçulmanos sobre propagação do cristianismo

Cristãos armênios se reúnem no Irã, onde abandonar o islamismo pode levar à pena de morte

IRÃ (2º) - Um líder islâmico iraniano tem servido de alerta para o governo. Segundo ele, o cristianismo está se difundindo rapidamente no Irã.

Mesbah Yazdi, que ficou famoso por suas crenças fundamentalistas, é um islâmico extremista, especialmente em relação às crenças xiitas. Seus recentes comentários sobre a rápida difusão do cristianismo no Irã mostraram que as medidas tomadas pelo governo e todos os outros com o objetivo de parar com essa expansão falharam.

Conforme relatos, Ali Khamenei, líder supremo da República Islâmica do Irã, fez um discurso relacionado às últimas eleições presidenciais, chamando toda a população para ficar atenta a uma “ameaça”; segundo ele, “esta ameaça existe em âmbito nacional e deve ser controlada como um vírus”. Ele acusou os inimigos da República de anarquistas e místicos, pois espalham “falsas religiões”. Ele estava se referindo ao cristianismo e às igrejas domésticas que existem no país.

Tem sido um tempo de grandes lutas internas entre a elite religiosa e o governo. Ondas de repressão e pressão vêm sobre aqueles que professam uma fé diferente da islâmica, especialmente contra cristãos.

No entanto, com a exposição pública de tantos conflitos internos entre políticos e ideologias, várias alas do país, mais uma vez, aquecem suas chamas de ódio e intimidações contra outras crenças, em razão das declarações do aiatolá Mesbah Yazdi.

Segundo fontes, Mesbah, em uma recente reunião com chefes islâmicos, declarou: “Em razão do crescimento do cristianismo em algumas das nossas províncias, as ações tomadas pelo governo e pelas autoridades foram insuficientes, e isso é devido à falta de disciplina sobre tais ações dos cristãos.”

Além disso, no encontro, o aiatolá reiterou as advertências sobre o aumento das atividades de outras religiões – sempre se referindo ao cristianismo e outras crenças – que tendem a converter muitas pessoas, como nos países onde elas se originaram. O governo está ciente de que os jovens iranianos têm se interessado muito por novas ideias.





Postado em 06 de junho de 2011

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