sábado, 25 de julho de 2015

Nenhuma mudança em Mianmar

 
 Parlamento não quis mudar a Constituição o que favorece budistas radicais


 Mianmar
O parlamentar de oposição em Mianmar, foi derrotado na votação sobre a mudança das disposições da constituição do país. Entre as mudanças, estava a permissão de que Aung San Suu Kyi, ganhadora do Prêmio Nobel da Paz em 1991, estivesse nas eleições para presidente.

 Daniel, analista da Portas Abertas, explica: “Não dá para usar o termo ‘derrota’ porque não foi exatamente o que ocorreu. 66,55% dos votos foram ‘sim’ para as propostas, porém era necessário 75% deles para mudar a Constituição. Como 25% dos membros do parlamento são militares, fica evidente que quem exerce o poder em Mianmar é o exército”.

 Ele acrescenta: "Outro fato surpreendente é que o Movimento para a Proteção da Religião e Raça ou o ‘Budismo Radical’, mais conhecido por Ma Ba Tha, anunciou que vai solicitar uma licença para ter uma estação de rádio. O governo está relutante, pois teme não poder controlar os monges”.

 E o analista finaliza: “Há rumores de que o ódio deles esteja voltado para a minoria muçulmana. Os monges budistas tailandeses prometeram apoio material e espiritual. Isto mostra uma cooperação crescente e preocupante de forças radicais que tentam defender a sua fé por todos os meios. Os cristãos podem também aparecer no radar Ma Ba Tha, a qualquer momento".

 O Mianmar aparece na 25ª colocação da Classificação da Perseguição Religiosa 2015 e tem como principal fator de perseguição, o budismo radical que vem perseguindo minorias religiosas no país, como o cristianismo.



Fonte:http://www.portasabertas.org.br
Postado em 25 de julho de 2015

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