Sudão
Incentivados por chamadas do governo por um Sudão baseado nas leis islâmicas, desde que o Sudão se dividiu, os muçulmanos se opõem muito a uma igreja próxima de Cartum e têm atacado os cristãos que tentam continuar com sua construção.
A Igreja Sudanesa de Cristo (SCOC) é uma congregação em Omduman que continuou a se reunir aos domingos em um prédio sem teto, apesar da oposição dos muçulmanos e das autoridades locais.
Alegando que o cristianismo já não é mais uma religião que o país aceita, os muçulmanos atacaram os membros da SCOC que estavam empenhados na construção do prédio da igreja, disseram as fontes.
Muçulmanos do norte, onde vivem cerca de 1 milhão de cristãos desde a separação do Sudão, em 9 de julho, têm muito medo de que a potencial influência da Igreja na sociedade possa mudar o país.
“Eles querem reduzir ou até restringir o maior número possível de igrejas, de modo que possam pressionar ainda mais os cristãos da área”, disse um dos líderes de uma das igrejas da região, que pediu anonimato.
A SCOC vem tentando erguer seu templo há muito tempo, mas funcionários do governo e residentes muçulmanos têm usado táticas de atraso para evitar que isso aconteça. A SCOC da região ainda está tentando conseguir a permissão do governo islâmico de Cartum.
Em dezembro do ano passado, um mês antes da votação para a divisão do Sudão, autoridades declararam que, se o Sul se separasse, como se esperava, o Sudão iria alterar a sua Constituição para a Sharia (lei islâmica), e a língua oficial do país seria o árabe.
Fonte:http://www.portasabertas.org.br/
Postado em 28 de outubro de 2011
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