quinta-feira, 13 de outubro de 2011

ESPECIAL

Dc. Thiago Ferreira

Futuro em Risco

Você lembra-se de suas brincadeiras de quando era criança? Claro que sim, não é? De um tempo que não volta mais, mas que, com certeza, lhe traz saudades e alegria ao lembrar-se delas.
Se fossemos citar nomes de algumas brincadeiras, com certeza, dentre elas, estariam algumas como: Esconde-esconde, pega-pega, amarelinha, pula corda, etc. Cada uma delas nos trás belas recordações. Mas outra pergunta é pertinente neste momento: Onde foram parar essas brincadeiras? Você ainda as vê com a mesma frequência de antes? Está difícil não é? Certamente você também já deve ter ouvido alguém dizer: “Não conhece tal brincadeira? Então não teve infância!” Pois é... Se estas brincadeiras servem como nível para medição da infância de alguém, nossas crianças estão perdendo o brilho dessa época tão importante de suas vidas.



Com o passar do tempo, temos visto cada vez mais a tecnologia aumentar. O advento e avanço dos serviços de internet tem contribuído cada dia mais com o conhecimento e, consequentemente, com o aumento de pessoas melhor instruídas. Porém, com todo esse avanço, temos visto cada vez menos nossas crianças sendo crianças. Ou seja, temos visto elas fazendo cada vez menos coisas que deveriam fazer nessa faixa etária.
Outro fator importante, é que as famílias estão cada vez mais buscando oferecer o melhor para a educação de seus filhos. Com isso, os pais e mães tem trabalhado cada dia mais ainda com o interesse de dar o que eles julgam ser melhor para seus pequeninos. Mas, nesse mundo tão competitivo, o que mais se vê são crianças crescendo e sentindo a ausência de seus pais tendo, como companhia e referencia as “babás eletrônicas” que são a TV, a Internet, os jogos de vídeo games, etc.
Vale lembrar que é nessa fase que será construído um alicerce de valores morais, familiares e religiosos que nortearão essas vidas para o futuro que virá. Mas que futuro teremos se tais crianças tiverem como referencial suas “babás eletrônicas”? Um futuro desastroso, certamente! Afinal, os desenhos animados que nos parece tão inocentes, que de inocentes


não tem nada, estão recheados de cenas de violência, ocultismo, bruxaria e tantos outros males nocivos, principalmente, às mentes de nossos pequeninos.
É fato que se deve investir cada dia mais na educação do futuro da nossa nação. Todavia, que este investimento seja repleto de referencias, de valores, de amor e atenção.
Ao lidarmos no dia-a-dia com adolescentes, temos visto o quanto a presença dos pais tem feito falta no cotidiano deles. Adolescentes que não tem, mas almejam ter, intimidade com seus pais. Queixam-se de não ter espaço para serem ouvidos, de serem compreendidos e que vão buscar isso, infelizmente, em amigos e pessoas que não tem moral para isso. Até por que isso é função primordial dos pais.
Portanto, que possamos parar e pensar um pouco em como será o futuro de nossas crianças, que serão adolescentes, jovens e adultos. Como elas vão se portar? Qual será o legado que deixaremospara elas? Pois é o que ensinamos, o melhor ou o pior presente que elas poderão ter e guardar para o resto de suas vidas.
O que elas dirão, quando adultos, da criação e dos ensinamentos que tiveram? Dirão que perderam suas infâncias? Que perderam tempo? Ou dirão que foram ensinadas no caminho em que deviam andar, tiveram preceitos, tiveram ordem?Elas estão correndo um sério risco e somos nós os responsáveis em alertá-los dos perigos e, mais que isso, por ensiná-los por onde e como devem andar.
Que possamos buscar em Deus graça e sabedoria para não sermos engodados pelos ensinamentos e costumes mundanos. Mas que, assim como antes, nossas famílias sejam dirigidas pelo Senhor, que os pais ainda possam gastar tempo orando e ensinando seus filhos. Que nossas crianças possam crescer na graça e no conhecimento do nosso Senhor Jesus.


Postado em 13 de outubro de 2011

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