quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

IBOPE| Brasileiro tem confiado menos nas igrejas e um pouco mais na família

Povo confia mais na família, diz IBOPE


Resultado foi apresentado hoje pelo Ibope

A população brasileira está confiando menos nas igrejas e um pouco mais na família, que continua sendo uma referência no que tange à confiança social. Esse resultado foi registrado no Índice de Confiança Social, medido pelo IBOPE Inteligência, que tem o objetivo de acompanhar, como um termômetro, as oscilações na relação de confiança da população com as instituições e também com as pessoas de seu convívio social.

Em relação ao ano passado, o Índice de 2010 aferiu uma baixa de 76% para 73 % no grau de confiança atribuído as igrejas de modo de geral. Já em relação a instituição familiar, desde de 2009 é a que mais inspira a confiança do brasileiro. E essa confiança cresceu mais 1%. Em 2009, ela se matinha em 90%, agora a arrancada mínima para 91%, não deixa de frustrar aqueles que acham que parente bom é parente longe.

Os estudos foram feitos também na Argentina e em Porto Rico. A queda de confiança nas igrejas se repetiu na Argentina, com uma diminuição ainda mais significativa, de 58% para 53%. Já em Porto Rico, os números se elevaram sensivelmente de 79% para 80%. Os argentinos também estão mais céticos em relação a família, pois os 94% de confiança caíram para 92%. O mesmo 1% de crescimento foi repetido entre os porto-riquenhos, que de 88% chegaram a 89%.

Outros dados comparativos que chamaram a atenção na pesquisa do Ibope, foi que a população brasileira está mais confiante no sistema eleitoral e um pouco menos nos meios de comunicação, embora os meios de comunicação ainda despertem maior confiança do que o sistema eleitoral. Em relação ao ano passado, o Índice de 2010 aferiu uma alta de 49% para 56% no grau de confiança atribuído ao sistema eleitoral brasileiro, sendo este o maior destaque dos resultados apresentados no Brasil.

“O dado reflete os impactos do ano eleitoral na sociedade brasileira, com todas as campanhas veiculadas pela Justiça Eleitoral, sempre reforçando a credibilidade do sistema. Entretanto, o índice está apenas na média entre as demais instituições avaliadas, havendo ainda muito espaço para aumentar sua confiabilidade”, avalia Laure Castelnau, diretora executiva de marketing e novos negócios do IBOPE Inteligência.

De carona no ano eleitoral, outras instituições da política também apresentaram ganhos no Índice de Confiança Social. Foi o caso da avaliação de confiança no Governo Federal, que subiu de 53% para 59%, além do próprio Presidente da República, indo de 66% para 69%, e do Congresso Nacional, que foi de 35% para 38%.

Outras instituições não tiveram desempenho tão favorável. Além dos meios de comunicação, cujo índice caiu de 71% para 67%, houve redução do índice de confiança prefeituras, bancos e o corpo de bombeiros que apresentaram redução de três pontos percentuais na comparação entre 2009 e 2010.

Metodologia

O Índice de Confiança Social foi ouviu 3.802 pessoas nos três países que participaram da pesquisa, entre julho e novembro de 2010. No Brasil foram realizadas 2.002 entrevistas, na Argentina 800 e em Porto Rico 1.000. A composição do índice é feita em uma escala de quatro pontos, em que é possível medir muita confiança, alguma confiança, quase nenhuma confiança e nenhuma confiança. Todas as pontuações atribuídas são somadas e divididas pelo número de entrevistados, resultando no índice geral.



Fonte:http://www.jneweb.com.br/
Postado em 22 de dezembro de 2010

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