terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Em 2010, a cada quatro dias, uma igreja foi aberta em Campo Grande-MS

Templo lotado


Segundo o Corpo de Bombeiros, instalações elétricas são os principais problemas

A recente proliferação de igrejas em todo o País não é nenhuma novidade. Em Campo Grande-MS, por exemplo, 100 delas foram abertas somente em 2010. O número representa aproximadamente 18% do total de igrejas registradas na capital. Segundo a Seção de Registro do Cartório do 4º Ofício, onde este tipo de entidade deve ser cadastrada, são 550 igrejas regularizadas em Campo Grande. Porém este não é o número real de estabelecimentos, segundo João Rodrigues, funcionário da seção: “O número de igrejas não registradas aqui no Cartório é muito grande, nem sei informar quanto”.

Uma rápida visita por uma das maiores regiões de Campo Grande, a região do bairro Tiradentes, demonstra a diferenciação entre igrejas registradas ou não. De cinco templos visitados, apenas um possui registro no cartório. Esse aumento do número de igrejas não acompanha a preocupação com a segurança dos fiéis. Segundo o Corpo de Bombeiros, cerca de 90% das entidades não estão regularizadas com as normas de segurança.

Perigo

A grande concentração de pessoas dentro das igrejas é apontada pelo Departamento de Fiscalização do Corpo de Bombeiros de Campo Grande como um agravante no perigo. Caso ocorra algum acidente, como um princípio de incêndio, a falta de estrutura adequada pode acabar prejudicando os fiéis. Nas igrejas sem cadastro no Cartório o perigo pode ser ainda maior, por normalmente não terem sido inspecionadas pelo Corpo de Bombeiros.

Ainda segundo o Corpo de Bombeiros as instalações elétricas são os principais problemas nos estabelecimentos. Com o sistema em estado precário, as chances de acidentes aumentam drasticamente, principalmente as possibilidades de incêndios. E sem saída e iluminação de emergência a população pode acabar sendo atingida caso haja algum acidente dentro de uma igreja.

Fonte:http://www.jneweb.com.br/
Postado em 11 de janeiro de 2011

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