sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Cristãos são queimados ainda vivos dentro de caixões pelo Estado Islâmico

Militar iraquiano que foi mantido em cativeiro pelo grupo terrorista relata torturas aos cristãos



Um militar iraquiano que conseguiu escapar de uma prisão do grupo Estado Islâmico (EI), fez relatos espantosos sobre as torturas que os terroristas aplicam sobre os cristãos. Muitas delas, segundo o sargento Karam Saad disse ao jornal britânico The Independent, levam cristãos à morte.

 "Eles levam algumas pessoas e as trancam em uma espécie de caixão, e ateiam fogo na parte de dentro", relata o sargento, que foi mantido em cativeiro em junho de 2014. "Eu só passei três noites na prisão. Durante esse tempo, eu prestei atenção em como muitos guardas estavam em prontidão sem qualquer sinal de uma segurança mais fraca."

 O EI, que é considerado um ramo da al-Qaeda, procura estabelecer um califado na região do Levante e sua extensão, ao sul do Oriente Médio. O grupo terrorista sunita já controla grande parte do Iraque e da Síria — e os cristãos são os seus principais alvos civis.

 Teologia do estupro

 Os terroristas acreditam que o islamismo os obriga a perseguir as minorias não-muçulmanas, ou até mesmo os muçulmanos que não obedecem a eles. Eles também acreditam que é permitido estuprar mulheres e meninas não-muçulmanas.

 Uma menina de 12 anos de idade, entrevistada pelo jornal americano The New York Times, em um campo de refugiados no Iraque, disse que um terrorista recitou uma oração islâmica antes de estuprá-la, e a explicou que o Alcorão incentiva tais agressões sexuais.

 "Eu dizia para ele que doía, para ele por favor parar", relatou a menina. "Ele me disse que, de acordo com o Islã, ele está autorizado a estuprar um incrédulo. Ele disse ao me estuprar, estava chegando mais perto de Deus."

 Mais de 5 mil yazidis foram sequestrados no ano passado, e pelo menos 3.144 ainda estão em cativeiro.

 "Toda vez que ele vinha me estuprar, ele rezava", disse uma outra vítima, uma menina de 15 anos de idade. "Ele ficava me dizendo que isso era ibadah (adoração). Ele disse que me estuprar era sua oração a Deus. Eu disse a ele: 'O que você está fazendo comigo é errado, e não vai te trazer para mais perto de Deus'. E ele disse: 'Não, isso é permitido'".


Postado 08 de janeiro de 2016

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