sexta-feira, 27 de julho de 2012

Em rádio, pastor Laelson e padre debatem sobre crescimento de evangélicos

Pastor Laelson e padre Manoel Henrique foram entrevistados pela Rádio Gazeta



Secretário geral da AD em Alagoas foi um dos convidados para comentar sobre presquisa do IBGE


O pastor José Laelson, secretário geral da Assembleia de Deus em Alagoas, foi entrevistado na manhã desta sexta-feira (27), no programa Ministério do Povo, da Rádio Gazeta, para falar sobre o resultado do Censo 2010 em que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta um crescimento de 61,5% no número de evangélicos do País. Além dele, o padre Manoel Henrique foi chamado para comentar sobre a consequente queda na quantidade de fiéis da Igreja Católica.

Sem ataques pessoais e com um discurso bastante diplomático, os dois responderam perguntas feitas pelo radialista Waldemir Rodrigues e dos ouvintes. Eles elencaram os fatores que poderiam justificar os dados contidos na pesquisa. De um lado, o pastor citou o que considerava ser os três pontos principais para alavancar o crescimento do número de pessoas que declararam ser evangélicas durante o levantamento do IBGE. Do outro, o padre ressaltou que a Igreja Católica tem uma grandiosa estrutura, mas que não consegue ter mobilidade para se infiltrar em todas as localidades. Ele também elogiou o trabalho de evangelismo executado pela Assembleia de Deus.

Na opinião do pastor Laelson, o aumento de evangélicos no Brasil está se dando por três fatores: o uso da mídia por parte de grandes líderes protestantes para difusão do evangelho de Cristo; a diminuição do número de analfabetos, que, para ele, ajudou as pessoas a se tornarem mais esclarecidas e leitoras da Bíblia Sagrada; e o crescimento demográfico urbano, um ponto que ele julga ser importante por conta da grande concentração populacional e do êxodo rural.

O líder assembleiano da mesma forma foi questionado sobre as estratégias que a Assembleia de Deus em Alagoas têm desenvolvido para contribuir com o aumento de protestantes. “A Assembleia de Deus tem mantido o evangelismo pioneiro, que é levar a mensagem bíblica de casa em casa, visando trazer para o nosso lado as pessoas que ainda não fazem parte da igreja. Além disso, temos usado a mídia para difusão do Reino de Deus e focado na literatura cristã. Hoje temos a CPAD, que é considerada a maior editora evangélica da América Latina”, comentou o pastor Laelson.

Ele também reforçou que a Assembleia de Deus em Alagoas tem, atualmente, cerca de 150 mil membros, o que a torna a maior igreja evangélica do Estado. “A Assembleia de Deus possui uma estrutura eclesiástica, que é comandada por líderes. Todos têm liberdade para fazer o trabalho de evangelização; não se impõem limites para este trabalho na nossa igreja. Quando uma pessoa se converte já é um evangelista em potencial”, explicou. Na avaliação do ministro assembleiano, o crescimento dos evangélicos é uma tendência já especulada em pesquisas anteriores, em que se previa que a metade da população brasileira seria composta de evangélicos no ano de 2020.

Na entrevista, o pastor revelou que os protestantes já foram bastante hostilizados, mas que, ao longo dos tempos, o clima entre evangélicos e católicos tem ficado mais harmonioso. “Temos respeitado a liturgia da católica e isso tem aproximado as duas partes, inclusive, recebemos muitos fiéis católicos em nossas congregações. Depois, eles acabam ficando com a gente”, salientou. Ele também acrescentou que a estratégia de focar na juventude também tem arrebanhado muitas pessoas para as igrejas evangélicas.

Elogios - O padre Manoel Henrique reconheceu que os católicos têm sofrido uma queda na quantidade de fiéis. Citou que a igreja encontra dificuldades para se infiltrar, diferentemente dos evangélicos que abrem pontos de pregação em todas as localidades. Diante disso, ele fez questão de elogiar o trabalho de evangelismo executado pela Assembleia de Deus. “A Assembleia de Deus está em todos os lugares. Seja o templo feito com papelão, com madeira, com alvenaria; a Católica não tem essa mobilidade, possui uma estrutura bonita, medieval, mas tem dificuldades para se infiltrar”, atestou.

Ele também comentou que se não fosse a renovação carismática, movimento com foco pentecostal, a Igreja Católica teria perdido ainda mais fiéis na última década.



Fonte:http://www.adalagoas.com.br/
Postado em 27 de julho de 2012

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