domingo, 18 de março de 2012

Bancada evangélica é contra a aprovação de bebidas durante a Copa

Câmara dos Deputados


Fifa tem amplo interesse na comercialização de bebidas

O Ministério do Esporte divulgou na quinta-feira (15) uma nota que garante a aprovação da medida que permite a comercialização de bebidas alcoólicas na Copa do Mundo de 2014, apesar dos esforços da bancada evangélica pela não aprovação da medida.

Com isso, a FIFA obteve garantias de que não haverá restrições sobre a permanência dos torcedores com cervejas e destilados dentro dos estádios, bem como sua comercialização por meio de vendedores autorizados. A questão havia ficado em aberto quando o relator da lei Geral da Copa, deputado Vicente Cândido (PT-SP), disse que retiraria do texto a permissão. Nesta manhã, ele recuou da posição, segundo a Reuters.

Em nota no site do Ministério dos Esportes a questão é assegurada. "Entre as garantias que o governo brasileiro assumiu com a Fifa, em 2007, está a que assegura a venda de bebidas alcoólicas nos estádios que sediarão jogos da Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014".

A FIFA tem amplo interesse na comercialização de bebidas, já que tem entre seus principais patrocinadores uma cervejaria. Porém o ponto alcançou certo nível de polêmica, pois provocou reações principalmente da bancada evangélica e de parlamentares que alegam que a liberalização das bebidas pode aumentar os casos de violência nas arenas.

O impasse em torno da questão na Lei Geral da Copa, diretriz que estabelece regras para o funcionamento da Copa do Mundo em 2014 e das Confederações em 2013 ocorre em um momento crítico entre a FIFA e o governo brasileiro.

Um encontro entre Dilma Rousseff e Joseph Blatter está sendo feito nesta sexta-feira (16) no Palácio do Planalto onde serão aparadas arestas sobre declarações feitas pelo secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, que criticou os atrasos nas obras e na aprovação da Lei Geral da Copa.

Com a declaração de Jérôme, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo pediu que a entidade trocasse seu interlocutor. O dirigente da FIFA formalizou desculpas sobre o ocorrido, que foram aceitas pelo ministro. A Lei Geral da Copa precisa ainda passar por aprovação na Câmara dos Deputados e Senado antes de ser sancionada pela presidente Dilma.


Fonte:http://www.jneweb.com.br/
Postado em
18 de março de 2012

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