sábado, 29 de agosto de 2015

Nove cristãos chineses são presos por se oporem às remoções de cruzes nas igrejas

 
 Nos últimos meses, os cristãos têm organizado uma série de protestos contra a campanha, que se apoia no argumento de que as demolições são destinadas às construções ilegais


Nove cristãos foram presos pelas forças de segurança chinesas ao se oporem à campanha de remoção de cruzes nas igrejas, promovida pelo Partido Comunista Chinês (PCC).

 O grupo de cristãos foi detido na província oriental de Zhejiang. As tensões têm crescido na região desde o final de 2013, quando as autoridades começaram a demolir as igrejas.

 Nos últimos meses, os cristãos têm organizado uma série de protestos contra a campanha, que se apoia no argumento de que as demolições são destinadas às construções ilegais.

 A onda de prisões começou nesta terça-feira como forma de tentar sufocar a dissidência dos cristãos.

 "Pelo menos nove pessoas que conheço, foram levados pela polícia e é provável que esse número aumente", disse um pastor local. "Achamos que essa é uma campanha segmentada para os líderes da igreja em toda a província. Ela só pode ser uma ação coordenada pelo governo provincial."

 Mais de 1.200 cruzes foram removidas de diversas construções em Zhejiang, e muitas igrejas foram completamente demolidas, dizem os ativistas.

 Havia apenas um milhão de cristãos quando o PCC chegou ao poder em 1949, mas atualmente o número passou a ser 100 milhões. Em 2030, um especialista estimou que a China será o maior lar de cristãos do mundo.



 Postado em 29 de agosto de 2015

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