terça-feira, 24 de novembro de 2015

Extremistas islâmicos estão em todos os cantos do país

A situação é ainda mais complicada no interior, que está desprotegido
REPÚBLICA CENTRO-AFRICANA
No ano de 2012, os rebeldes do grupo extremista Seleka, que é uma das facções políticas hostis ao governo do presidente François Bozizé, apoiados pela população muçulmana local, tomaram o poder através de uma campanha caracterizada pela violência generalizada em que os cristãos eram alvos específicos.

 Em meados de 2013, a anti-Balaka, que é o termo utilizado para identificar as milícias defensoras dos cristãos, formadas na República Centro-Africana surgiu como um meio de autoproteção, mas seus membros logo começaram a cometer ataques de represália em grande escala contra civis muçulmanos.

 Embora a anti-Balaka tenha o objetivo de ajudar os cristãos, não se pode dizer que eles lutam religiosamente, mas sim politicamente. Há relatos de que eles já entraram em conflito com os próprios cristãos, ameaçando inclusive os líderes das igrejas no país.

 A Intervenção Internacional só veio em janeiro de 2014, o que levou a ONU a restabelecer a segurança nas cidades, porém o interior africano ficou completamente desprotegido. Enquanto isso, a anti-Balaka continua a dominar o sul e o oeste, sendo que o norte e o nordeste também foram dominados por grupos extremistas. Recentemente, a equipe da Portas Abertas teve acesso às áreas em que os cristãos vivem como reféns. Os analistas de perseguição pediram para que todos entrem em oração por eles, pois a situação não tem sido fácil.

Postado 24 de novembro de 2015

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