domingo, 7 de julho de 2013

Cristãos egípcios comemoram a queda de Mohamed Morsi

Mohamed Morsi


Ex-presidente tinha o apoio da Irmandade Muçulmana, o que aterrorizava os cristãos do país

 Com a queda do regime islâmico no Egito os cristãos estão tentando uma reconciliação. O golpe militar derrubou o então presidente Mohamed Morsi, despojando o islamitas do poder político. Os cristãos coptas comemoraram o fim do regime de Morsi, mas em carta mostraram compaixão com os muçulmanos que foram derrotados pelo golpe. “Sentimos a dor dos que se consideram derrotados e que agora temem a marginalização e alienação”, escreveu o arcebispo Angaelos, representante da Igreja Copta Ortodoxa no Reino Unido.

 O bispo afirmou que este sentimento de derrota já foi sentido pelos cristãos egípcios por diversas vezes nos últimos séculos e que agora a população precisa se unir e pensar em um futuro diferente. "Precisamos agora é de encontrar uma forma de acolher estes importantes membros da comunidade, bem como todos os egípcios, confirmando que o único caminho é o de reconciliação e unidade”.

 Angaelos também escrevendo pedindo paz, para que cessem os conflitos entre muçulmanos e cristãos. “Rezamos para que não se derrame mais sangue, não haja mais luto nas famílias ou comunidades, nem mais violência e que a cooperação e colaboração se tornem princípios fundamentais ao longo deste processo formativo”, disse.

 Antes da divulgação da carta, pelo menos uma igreja copta foi incendiada por islamitas enfurecidos. O ataque aconteceu na aldeia de Delgia que fica a 60 quilômetros de Mynia. No Egito os cristão são minoria religiosa, tendo 10 milhões de fiéis. A quantidade de cristãos no Egito é a maior em todo o Oriente Médio. Com informações Renascença.

Fonte:http://www.adalagoas.com.br/
Postado em 07 de julho de 2013

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