sábado, 16 de outubro de 2010

Dilma divulga carta para "pôr um fim definitivo à campanha de calúnias"

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, visita a CNBB (Foto: Roberto Stuckert Filho)


Serra, também criticado, ainda não se pronunciou oficialmente sobre temas polêmicos

A campanha da candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, divulgou hoje (15) carta intitulada Mensagem da Dilma, na qual ela reafirma posições sobre aborto, liberdades religiosas, garantias constitucionais e preceitos que não afrontem a família.

No documento, Dilma manifesta o desejo de pôr “um fim definitivo” aos boatos que envolvem sua campanha, “para não permitir que prevaleça a mentira com arma em busca de votos”. A exemplo de Dilma, um grupo de 168 pessoas, na maioria religiosos, além de professores, intelectuais e artistas, também divulgou manifesto contra boatos e a favor da candidatura da petista. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra também distribuiu manifesto de apoio à candidata intitulado "Vamos eleger Dilma Rousseff presidenta do Brasil".

Na carta, Dilma aponta "adversários eleitorais" como responsáveis pela difusão de "calúnias e boatas". “Dirijo-me mais uma vez a vocês, com o carinho e o respeito que merecem os que sonham com um Brasil cada vez mais perto da premissa do Evangelho de desejar ao próximo o que queremos para nós mesmos. É com esta convicção que resolvi pôr um fim definitivo à campanha de calúnias e boatos espalhados por meus adversários eleitorais”, diz Dilma na carta.

Em seis pontos abordados na carta, a candidata do PT defende a liberdade religiosa, afirma ser “pessoalmente contra o aborto” e se compromete, se eleita, “não propor alterações de pontos que tratem da legislação do aborto”.

Dilma também afirma que não irá adotar, em um eventual governo, medidas que venham a alterar ‘temas concernentes à família e à livre expressão de qualquer religião no país”. A candidata petista faz referência ao Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH 3) e afirma que, se eleita, não irá promover iniciativas que “afrontem a família”.

Sobre o Projeto de Lei Complementar 122, em tramitação no Senado, que torna crime a discriminação contra idosos, deficientes e homossexuais, Dilma afirma que "será sancionado no meu futuro governo nos artigos que não violem a liberdade de crença, culto e expressão e demais garantias constitucionais individuais existentes no Brasil.”

A petista se compromete a fazer um governo “que tenha a família como foco principal”. “Se Deus quiser e o povo brasileiro me der, a oportunidade de presidir o país, pretendo editar leis e desenvolver programas que tenham a família como foco principal, a exemplo do Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida e tantos outros que resgatam a cidadania e a dignidade humana”, afirma Dilma.

Ao final do documento, Dilma pede apoio dos eleitores para “deter a sórdida campanha de calúnias". "Com estes esclarecimentos, espero contar com vocês para deter a sórdida campanha de calúnias contra mim orquestrada. Não podemos permitir que a mentira se converta em fonte de benefícios eleitorais para aqueles que não têm escrúpulos de manipular a fé e a religião tão respeitada por todos nós. Minha campanha é pela vida, pela paz, pela justiça social, pelo respeito, pela propriedade e pela convivência entre todas as pessoas”.

Em comunicado divulgado pela assessoria da campanha de Dilma, juntamente com a carta assinada pela candidata, um grupo de 168 religiosos, intelectuais, professores universitários, políticos e artistas manifesta “fidelidade à verdade” e faz a defesa da candidatura petista.


Fonte:http://www.jneweb.com.br/
Postado em 16 de outubro de 2010

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