O Institute for Family Policy, denunciou o governo espanhol por não apresentar políticas para aumentar a taxa de natalidade do país. Segundo informou o Catholic News Agency, o instituto também observou que o apoio persistente do governo para a interrupção da gravidez tem levado a mais de um milhão de abortos nos últimos 15 anos.
Segundo declaração do presidente do Instituto, Eduardo Hertfelder, "não faz sentido" que, enquanto toda a Europa implementa políticas destinadas a aumentar a taxa de natalidade e reduzir o número de abortos, a Espanha não faça nada.
Ao entrar em vigor em julho deste ano, a nova Lei do Aborto, que permite às jovens maiores de 16 anos abortarem até a 14ª semana de gestação sem informar seus pais, causou muita polêmica.
Interromper a gravidez voluntariamente deixou de ser um crime sem pena para se transformar em um direito, justamente no momento em que se completam 25 anos da aprovação da primeira norma, de 1985, que permitiu que 1,3 milhão de mulheres abortassem na Espanha.
A nova lei, que gerou uma forte oposição dos setores conservadores, estabelece o aborto livre até a 14ª semana de gravidez, ou até a 22ª em caso de risco de vida, da saúde mulher ou graves anomalias no feto.
Hertfelder observou que os abortos na Espanha aumentaram de 47.800 em 1994 para mais de 115 mil em 2008 - um aumento de 142 por cento. "Podemos afirmar que o número de abortos realizados na Espanha durante este período, juntamente com a baixa taxa de natalidade, tem sido a principal causa do naufrágio da população jovem e o envelhecimento da população na Espanha", alertou.
De acordo com o instituto, as regiões Espanholas mais afetadas pelo aborto são a Catalunha, com 220 mil abortos nos últimos 15 anos, Madrid, com 204 mil abortos e Andaluzia, com 190 mil.
Fonte:http://www.cpadnews.com.br/
Postado em 20 de outubro de 2010
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