quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Missionários alagoanos na África enfrentam problemas





No culto de doutrina, notícia da situação do casal missionário pegou a Igreja de surpresa



Casal Pedro Tavares e irmã Noemi tiveram o passaporte retido por autoridades de São Tomé e Príncipe


O pastor Pedro Tavares e a esposa dele, irmã Noemi, enfrentam sérios problemas em São Tomé e Príncipe, país africano onde desenvolvem trabalho missionário sob a tutela da Convenção dos Ministros de Alagoas. O casal corre o risco de deixar a nação por conta do vencimento do visto no passaporte – no próximo dia 29.

De acordo com o secretário de Missões da Assembleia de Deus em Alagoas, pastor Paulo Mesquita, o casal foi orientado a procurar o consulado no país para assegurar a regulamentação de estadia. No entanto, para surpresa deles, o passaporte acabou sendo retido pelas autoridades do serviço de migração de São Tomé e Príncipe.

Este procedimento é tido como ilegal e ainda não há explicações lógicas para o posicionamento do consulado no país africano. Diante deste quadro, o pastor Pedro Tavares e a irmã Noemi têm o prazo até o final da próxima semana para manter a regularidade.

Por orientação da Semadeal, o casal tentou uma alternativa, que é buscar auxílio no País vizinho – Cabo Verde. Entretanto, as portas também estão fechadas para eles. Por e-mail, o pastor Paulo Mesquita mantém contato com eles praticamente todos os dias.

“Perguntei qual seria o desejo deles nesta situação. Recebi como resposta que não queriam retornar para o Brasil. Mas, eles disseram que não estavam entendendo o porquê dos problemas que estão enfrentando”, afirmou o pastor Mesquita.

O pastor José Antonio dos Santos, presidente da Convenção dos Ministros da Assembleia de Deus em Alagoas, vem acompanhando o caso da forma que pode. Segundo ele, a saída agora é orar para que Deus faça a vontade Dele, ou seja, permitir a continuidade do trabalho missionário pelo casal ou o retorno para o Brasil.

“Conversei com o pastor José Neco e disse para ele que fui impulsionado esta semana a orar de madrugada pela obra em São Tomé e Príncipe, que possui uma opressão maligna constante. Ele também disse que foi orientado por Deus para fazer a mesma coisa. Há algo espiritual por trás disso tudo e sei que o Senhor vai fazer o melhor para a obra Dele”, acredita Mesquita.

No culto de doutrina desta terça-feira, um clamor foi feito para que o quadro seja mudado tanto nesta nação como em Honduras, que atravessa uma crise política assustadora. A situação impede, inclusive, o envio do missionário Ivaldo Cruz para o país. Foi exatamente ele quem orou esta noite.

Segundo o pastor Paulo Mesquita, havia a necessidade em São Tomé e Príncipe da construção de um galpão para o trabalho com crianças. Até agora, foram arrecadados R$ 3.300 em Alagoas para esta obra.

“Mesmo que eles não fiquem lá, o dinheiro será enviado para que este galpão seja construído”, assegurou Mesquita.

Pregação

O pastor Genildo Simplício, de São Paulo, foi o pregador da noite. Sob a unção divina, ele ministrou uma palavra avivada. O cantor Estevão Jacinto (PE) e o departamento jovem da Assembleia de Deus no Tabuleiro do Martins louvaram ao Senhor.


Fonte:http://www.jneweb.com.br/
Postado em 22 de outubro de 2009.

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