quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Após 1 ano, namorado de Eloá participa de cultos e diz estar arrependido



Lindemberg Alves, preso pela PM


Lindemberg Alves atirou na adolescente após mais de 100 horas de sequestro

Já se passou um ano do desfecho trágico do sequestro de mais de 100 horas da adolescente Eloá Cristina Pimentel, de 15 anos. O motoboy Lindemberg Fernandes Alves, 22, está preso desde 17 de outubro do ano passado na Penitenciária Dr. Augusto César Salgado, localizada em Tremembé, a 138 quilômetros de São Paulo. Lá, segundo os carcereiros, ele vem participando dos cultos e das celebrações católicas e afirma categoricamente que “agiu sem pensar em um momento de fraqueza”. Ele estaria profundamente arrependido.

Após negociação meio trapalhada de policiais do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), da Polícia Militar de São Paulo, Lindemberg Alves atirou contra a adolescente e a amiga dela, Nayara Rodrigues, 15, ambas mantidas reféns por ele no apartamento da vítima. A morte cerebral de Eloá foi diagnosticada um dia depois no hospital e Nayara passou por cirurgias na face e se recuperou bem.

O caso chocou o Brasil e teve vários desdobramentos. O pai de Eloá, por exemplo, o ex-cabo da Polícia Militar de Alagoas, Everaldo Pereira dos Santos, usava nome falso onde morava, mas foi descoberto após sua filha protagonizar um dos maiores sequestros já registrados no País.

Enquanto Eloá era mantida sob a mira de um revólver pelo namorado, o pai dela foi fotografado por repórteres deitado em uma maca de atendimento médico de urgência. Autoridades policiais daqui o reconheceram como o ex-integrante do grupo de extermínio denominado gangue fardada. Ele está foragido.

Já Lindemberg foi preso na noite do desfecho do sequestro e levado para a penitenciária de Tremembé. Atualmente, ele aguarda a liberdade por meio de dois habeas-corpus, cujos méritos devem ser julgados até novembro pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Conforme os capelães do presídio, ele ficou “religioso”, já que participa dos cultos evangélicos, sempre aos sábados, e das missas.

Além da mudança de postura, o rapaz trabalha em uma oficina de fechaduras, onde tenta esquecer a atitude que fez que mudou sua vida para sempre. Os carcereiros informam ainda que Lindemberg Alves mostra-se arrependido e costuma repetir que agiu em um momento de extrema fraqueza. A família e a advogada fazem visitas regulares ao jovem.


Fonte:http://www.jneweb.com.br/
Postado em 22 de outubro de 2009.

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