sábado, 19 de março de 2016

O meu “sim” para Jesus, e o meu “não” para Alá

"Depois de vários dias de sequestro, levadas de uma casa para outra, num vacilo dos soldados, conseguimos fugir"

NIGÉRIA
Em um dos ataques do grupo extremista Boko Haram na cidade de Mubi, que fica ao norte da Nigéria, os soldados mataram o marido de Comfort*, uma mulher de 25 anos, na época, e mãe de 2 filhos gêmeos. Hoje, mais 25 anos se passaram e a viúva tem muitas histórias para contar. As cenas do ataque daquela noite ainda estão em sua memória, a violência dos soldados ainda é uma lembrança viva, mas nada disso impediu que Comfort fosse uma cristã vitoriosa.

 Ela perdeu seu marido, seus dois filhos pequenos, sua casa e tudo o que tinham na época, mas não perdeu a coragem de lutar, ficou mais ousada na oração e aprendeu a viver o sobrenatural de Deus. "No dia da invasão dos soldados do Boko Haram, todas as mulheres foram levadas com eles, algumas acabaram nos campos de refugiados e foram obrigadas a se casarem com os muçulmanos. Eu fiquei entre as mulheres cristãs e eles tentaram de tudo para nos converter ao islã. Nenhuma de nós cedeu a isto e o poder da oração mudou o rumo das nossas histórias", diz ela.

 Comfort conta que sofreram muitas ameaças e até passaram fome, mas não foram violentadas, ao que ela também atribui às orações e jejuns feitos durante o cativeiro. "De todas as ameaças que sofri, a lembrança mais forte é esta: ‘o meu sim para Jesus e o meu não para Alá’. Não foi fácil, mas nós vencemos. Depois de vários dias de sequestro, levadas de uma casa para outra, num vacilo dos soldados, conseguimos fugir e depois de algum tempo encontramos alguns familiares e amigos, e então refizemos a vida aos poucos", conta a cristã. Na Nigéria, o 12º país da Classificação da Perseguição Religiosa de 2016, histórias como esta são muito comuns e, apesar da perseguição, houve um mover espiritual muito grande entre os nigerianos. O número de novos convertidos cresce a cada dia. Lembre-se deles em suas orações.

 *Nome e foto alterados por motivos de segurança.

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 Postado 19 de março de 2016

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