sexta-feira, 24 de julho de 2009

Cristãos paquistaneses ameaçados: Conversão ou morte



Perseguição é por causa do amor a Cristo


Carta foi enviada sugerindo que cristãos abandonem a fé

Uma carta dirigida a várias entidades cristãs aconselha-os a abandonar a sua fé, abraçar o Islão e pagar um elevado valor, ou morrer.

“Sabemos que vocês são cristãos, nós convidamo-los a deixarem esta região, a converterem-se ao Islão e a pagarem um milhão e meio de rupias ou serão atingidos por um atentado suicida". Este é o conteúdo de uma carta enviada ao centro administrado pelo Departamento de Comunicação da Conferência Episcopal do Paquistão.

Segundo o jornal do Vaticano, L'Osservatore Romano, os talibãs retomaram uma maciça campanha de intimidação contra as minorias religiosas do país. As ameaças também foram enviadas à Catedral do Sagrado Coração da cidade de Lahore e a associações e escolas católicas.

Algumas denominações cristãs organizaram-se para sensibilizar a sociedade sobre o perigo do extremismo religioso, e convocaram para o dia 16 de Agosto uma Jornada ecuménica de justiça social. Esta é uma questão que está a ser acompanhada e divulgada pela agência Católica Ajuda à Igreja que Sofre, que trabalha com comunidades cristãs minoritárias ou perseguidas.

Além disso, as comunidades cristãs de todas as confissões pedem ao governo uma reforma estrutural, seja a nível legislativo, seja político, para evitar que as violações contra as minorias religiosas se expandam com o passar do tempo.

Por sua vez, o secretário-executivo da Comissão Justiça e Paz da Igreja paquistanesa, Padre Peter Jacob, afirmou à agência AsiaNews que "a situação é delicada e é evidente um clima de tensão", mas destacou também a vontade de "continuar o trabalho pelo bem do país e das pessoas".

Este responsável, citado pela Rádio Vaticano, confirma as ameaças de sequestro com fins de extorsão, uma situação que preocupa os cristãos, mas que não os impede de prosseguirem o trabalho. O Pe. Jacob reiterou a importância de organizações empenhadas na assistência aos refugiados do vale de Swat e no distrito de Malakand, aos quais fornecem alimentos e bens de primeira necessidade.


Fonte:www.jneweb.com.br
Postado em 24 de julho de 2009.

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