quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Descobertas arqueológicas são evidências de que a Bíblia é um livro de fatos




Quando uma equipe de arqueólogos descobriu um edifício palaciano em Gezer, Israel, ao que chamaram de “Palácio de Salomão”, em 2016, disseram que a espetacular construção datava de mais de 3 mil anos, de acordo com os profissionais.

 Embora ainda não haja informações sobre qual rei viveu naquele palácio, se é que havia algum, eles realmente acreditam que provavelmente foi construído durante o reinado do rei Salomão.

 A suposição deles foi baseada numa cerâmica de origem filisteia descoberta no local. De acordo com a Bíblia, os filisteus viveram em Gezer até que a cidade foi conquistada pelo pai de Salomão, o rei Davi.

 Descoberta arqueológica de alto perfil

 Conforme as Escrituras, o rei Salomão foi a força motriz por trás da criação de Israel. O co-diretor da escavação, professor Steve Ortiz, do Museu Tandy, de Fort Worth, Texas, disse que a estrutura era significativamente maior do que o tamanho das casas normais da época, o que sugere que era o lar de alguém de grande importância.

 O Antigo Testamento afirma que a cidade de Gezer, situada em uma encruzilhada de uma passagem que vai da costa a Jerusalém, foi dada pelo Faraó do Egito como dote à esposa de Salomão. Salomão reconstruiu a cidade no final do século 10 a.C..

 Os arqueólogos disseram que o complexo do palácio que eles desenterraram só poderia ter sido construído por um rei com recursos substanciais, um como Salomão.

 Os arqueólogos também encontraram evidências de destruição dentro das salas do complexo, que eles disseram poder estar associadas à invasão de Shishak, em 925 a.C., quando o Faraó lançou uma invasão de Israel e Judá — outro evento descrito no Antigo Testamento.

 Esta não foi a primeira descoberta arqueológica de alto perfil em Israel, há muitas outras que mostraram evidências dos eventos escritos na Bíblia, de acordo com o Christian Post.

 Sinagoga do século I

 No mês passado, uma equipe descobriu uma sinagoga do século I a.C., num local chamado Tel Rechesh, que está localizado perto do Monte Tabor. A descoberta confirmou a narrativa bíblica do Novo Testamento sobre a pregação de Jesus Cristo nas sinagogas, disse um importante arqueólogo.

 “Esta é a primeira sinagoga descoberta na parte rural da Galiléia e confirma as informações históricas que temos sobre o Novo Testamento, que diz que Jesus pregou nas sinagogas nas aldeias da Galiléia”, disse o Dr. Motti Aviam, pesquisador sênior do Kinneret Instituto de Arqueologia Galiléia.

 No livro de Mateus, capítulo 4, registra como Jesus passou por toda a Galiléia ensinando e pregando. Um relato semelhante é encontrado em Mateus 9.35, onde diz que Jesus percorreu todas as cidades e vilas, ensinando nas sinagogas, proclamando as boas novas do reino e curando todas as doenças e enfermidades.

 De acordo com especialistas, as paredes da sala da sinagoga são “forradas com bancos construídos com pedra calcária habilmente talhada”. O site de notícias israelense Ynet relata que a sinagoga foi descoberta apenas dez centímetros abaixo do solo e mede, segundo relatos, 29 pés de comprimento e 26 pés de largura.

Postado: 18 de agosto de 2021

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