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Estudante cristã é morta em Bangladesh

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domingo, 6 de janeiro de 2013

"Tudo é possível quando estamos nas mãos de Deus"

Camilo, um estudante recém-formado pelo Abrigo da Portas Abertas, na Colômbia, reconhece que se não fosse a contribuição da Portas Abertas para a sua vida, ele poderia ser um guerrilheiro hoje.


 Camilo Hernandez Ruiz* é um dos cinco jovens do Abrigo da Portas Abertas, que se formaram no dia 07 de dezembro, concluindo estudos secundários. Agora ele está se preparando para viajar com seus pais para dar continuidade a seus estudos em outro país. Isso seria impossível na Colômbia devido à contínua perseguição que seus pais sofrem, e também por causa de seus baixos recursos financeiros.

 Para seus pais, Esteban* e Ana*, o Abrigo foi uma bênção única, por permitir que Camilo concluísse seus estudos secundários. Ao mesmo tempo, o seu filho mais novo, Leonardo, evoluiu em sua educação, ao concluir os estudos primários.

 Os meninos viviam e estudavam com cerca de 50 outros estudantes no Abrigo, criado e apoiado pela Portas Abertas Colômbia com o intuito de beneficiar as crianças e jovens, filhos de cristãos perseguidos no país.

 Camilo e Leonardo não poderiam estudar na região onde nasceram, porque os guerrilheiros das FARC-EP os expulsaram dali, juntamente com seus pais e o restante de seus parentes. Depois que os rebeldes os expulsaram de suas propriedades, os proibiram de pregar o Evangelho, organizar cultos juntos e reuniões de jejum e oração.

 Dois anos, depois que sua família fugiu da região, as crianças Hernandez foram enviadas ao Abrigo, do qual seus pais tomaram conhecimento através de um voluntário da Portas Abertas no país.

 "Para nós é uma bênção que no meio de tantos problemas que temos vivido nos últimos dois anos, nosso filho mais velho esteja formado!" disseram os pais na cerimônia de formatura. "E o nosso filho mais novo, terminou seus estudos primários com sucesso, e vai continuar seus estudos secundários. Isso não seria possível para nós sem a ajuda do Abrigo de Crianças da Portas Abertas!", concluiram.

 Cristãos há mais de 20 anos, este casal de líderes tem sofrido com o peso da perseguição contra a igreja na Colômbia, em uma região muito difícil, vivendo sob a ameaça e controle dos guerrilheiros das FARC-EP. Os rebeldes temem e se opõem ao Evangelho, porque ele muda a mentalidade das pessoas.

 O grupo guerrilheiro começou suas pressões quando cobrou das famílias cristãs da região "uma taxa para a guerra" - o que significa que queriam recrutar crianças cristãs para lutar por eles contra o governo. Mas Esteban e seus irmãos, que também têm filhos, se opuseram aos insurgentes. Um de seus irmãos queria mandar seu filho mais velho para outra cidade para protegê-lo, mas o menino foi convocado pelo exército colombiano e levado ao serviço militar.

 Quando os guerrilheiros souberam que o rapaz tinha se juntado ao exército, eles pensaram que esse era o desejo de pai do garoto, então aumentaram a pressão contra Esteban e seus irmãos: tomaram suas fazendas, fruto do trabalho de toda uma vida, e sob ameaça de morte os forçaram a abandonar o território.

 Depois que a Portas Abertas tomou conhecimento da situação, a organização se mobilizou para proteger Camilo e Leonardo enviando-os para o Abrigo. Por conta disso, Esteban e Ana foram forçados a deixar seus filhos para trás. Agora dois anos depois vão se mudar para outro país em busca de trabalho e para começar uma nova vida.

 Embora, a princípio, esteja sendo difícil para eles enfrentar esta situação, complicado pelo choque cultural de viver em um país desconhecido, pouco a pouco e com a ajuda de Deus e o apoio de Irmãos colombianos que vivem lá, eles podem obter os recursos financeiros para a abertura de um negócio próprio.

 Foi uma grande ajuda para eles, disseram, saber que seus filhos não estavam apenas sendo protegidos, mas também educados e treinados com valores e princípios cristãos.

 Uma semana antes da formatura de Camilo, seus pais voltaram para a Colômbia para participar da cerimônia. Ana disse que seu coração estava cheio de felicidade enquanto entrava no auditório de mãos dadas com seu filho. E sua felicidade aumentou quando ela ouviu dizer que Camilo foi reconhecido como o melhor aluno no teste do Estado - uma honra que também foi atribuída ao Abrigo da Portas Abertas como uma das melhores escolas da região de Meta.

 Os pais orgulhosos disseram que era o desejo do seu coração que Camilo fosse capaz de continuar seus estudos universitários. Agora, eles estão planejando voltar ao exterior por mais quatro anos, para que Camilo receba seu diploma universitário de engenheiro.

 Antes de dizer adeus ao Abrigo, Camilo declarou: "Aqui eu aprendi que tudo é possível quando estamos nas mãos de Deus. A melhor coisa é ficar com Ele, e desta forma buscar a excelência".

 Pseudônimo * para proteger a segurança de sua família.

Fonte:http://www.portasabertas.org.br/
Postado em 06 de janeiro de 2013

O dia em que o meu peixe morreu

Texto escrito em outubro de 2011 por Juliana Demarchi, voluntária do Underground em Campinas


 Meu peixe morreu. Kibuk, ou Kibe, para os íntimos, era um peixe simpático, introvertido, mas sempre companheiro. Era habilidoso em caçar artêmias no aquário e amava construir ninhos de bolhas nos cantos do seu habitat. Meu marido, Felipe, que é professor, ganhou o Kibe de alguns alunos, há cerca de um ano e meio. Era a coisa mais fofa do nosso mundo!

 Há alguns meses, Kibe ficou muito doente e parou de comer. Como foi difícil! Éramos responsáveis pelo bichinho. Vê-lo cabisbaixo, sem se alimentar, dava-nos uma sensação horrível. O dono da loja de aquários nos vendeu um fungicida, mas avisou: vai viver só mais alguns dias.

 Mas o Kibe era muito forte! Não só viveu muitos dias, mas se recuperou e voltou a ser o peixinho de antes. De algumas semanas pra cá, outro susto. Ele adquiriu todas as doenças possíveis identificadas na bula do fungicida: pontos brancos, olhos inchados, fungo da boca, nadadeiras roídas, buracos na cabeça.

 Mas sempre forte. Dessa vez não parou de comer, exceto esta semana. Ontem, ao chegarmos do trabalho, o Kibe estava branco. Ele não conseguia mais nadar, só ficava na margem da água para conseguir respirar. Ficamos muito tempo com ele, eu orava para Deus não deixar que ele sofresse. Continuou ali: às vezes conseguia nadar um pouco, mas sempre na margem. Comeu um pouco, lavamos o aquário e ele continuou vivo. Forte.

 Hoje à tarde, quando olhei, o Kibe estava morto, deitadinho nas pedras. Acabamos de chegar do seu enterro. Não tive coragem de fazer nada com ele, exceto colocá-lo numa caixinha e enterrar. Para mim, a Igreja é como meu peixe. Aliás, historicamente, o peixe é o símbolo da igreja (Icthus, em grego). O Kibe me faz lembrar o logotipo da Portas Abertas: a representação do peixe com um arame farpado em seu dorso.

 O fato de não poder tocar, afagar, abraçar meu peixinho, como faria com outro animal de estimação, não me impede de estar ao lado dele. O mesmo ocorre com meus irmãos da Igreja Perseguida. Se o carinho por um pequeno animal me faz ter atitudes de amor, quanto mais nossa querida família! Não conhecê-los pessoalmente nem poder abraçá-los não me impede de estar ao seu lado.

 As feridas que a Igreja Perseguida recebe são imensas e profundas. Mas, forte, ela luta até o fim, conforme diz a Palavra: "Sê fiel até a morte". Ela decide lutar todos os dias, lutar para sobreviver, lutar para viver, lutar para resplandecer a glória de Deus.

 Ela não desiste. Deus sempre a honrará, ainda que nós não estejamos a seu lado. Mas estar a seu lado significa obedecer a Deus, significa que somos abençoados, porque amamos uns aos outros. E somos responsáveis por aqueles que amamos.

 Quando penso em pessoas que já partiram, como o Pastor Haik Hovsepian, Alfita e suas duas amigas e Roy Pontoh, vejo que eles foram fiéis até à morte. Quando me lembro de nomes como Helen Berhane, Elina Das, Tohar Haidarov, Yousef Nadarkhani e Noviana, vejo que são provas vivas da fidelidade de Deus.

 Nessa caminhada lado a lado, quando pensamos que não há mais saída, que é o fim, a fraqueza vira força e a Igreja se supera e prevalece. E mesmo quando o fim vem, o Espírito Santo nos lembra que isso é só o começo.

 "Meu ardente desejo e minha esperança são que em nada serei confundido, mas que, hoje como sempre, Cristo será glorificado no meu corpo (tenho toda a certeza disto), quer pela minha vida quer pela minha morte. Porque para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro", Filipenses 1.20-21.

 *Texto publicado originalmente na Revista Portas Abertas, vol.30 nº4

Fonte:http://www.portasabertas.org.br/
Postado em 06 de janeiro de 2013

A cura através da presença do corpo de Cristo

Cristãs brasileiras levam o amor de Jesus ao Curdistão


 "As nossas lágrimas já se secaram, mas a presença de vocês trouxe cura para o meu coração. Sinto mais segurança com vocês do que com as forças de paz da ONU". Essa declaração teve um peso duas vezes maior: foi feita por uma muçulmana e foi resposta de oração para as 13 brasileiras que embarcaram para o Curdistão, no norte do Iraque, em janeiro. "Não podíamos falar abertamente de Cristo para essa muçulmana, mas ela viu e sentiu Cristo através de nosso grupo," alegra-se Elizabeth Banov, coordenadora do ministério Mulheres do Caminho (MDC).

 Essa foi a primeira viagem do MDC. No primeiro dia, o grupo visitou uma creche que atende cerca de 120 crianças e é dirigida por um casal de cristãos. Dois dias após a visita, as mulheres foram informadas pelo casal que a polícia visitou o local e os advertiu a pararem de falar sobre Jesus, e a retirar todos os cartazes cristãos afixados lá, sob pena de a creche ser fechada.

 Em outra experiência, o grupo conheceu um dos projetos que a Portas Abertas executa naquela região: o tratamento emocional e espiritual de mulheres que sofreram mutilação genital. "Foi um grande impacto para todas nós conhecer essas mulheres. A prática da mutilação é comum em algumas comunidades locais. Essas mulheres sofreram um grande trauma e, além disso, não conhecem o Senhor Jesus. O trabalho da Portas Abertas vai além do socorro emocional e estende-se a apresentar nosso Salvador a elas", explica Elizabeth. Em todo o trajeto as brasileiras foram motivadas a orar e clamar pela igreja estabelecida assim como pelo país.

 "É uma experiência marcante! Quando lemos, imaginamos a situação desses irmãos, mas estar com eles não tem preço, aliás, tem sim, tem o preço do sangue de Jesus derramado na cruz em favor de cada um de nós", compartilhou uma das viajantes nos muitos momentos de devocional que as brasileiras tiveram durante a viagem.

 Outro momento inesquecível para as mulheres foi participar de um culto na igreja assíria ortodoxa, onde várias mulheres cantaram e dançaram e mesmo com o abismo entre os idiomas, o entendimento foi visível através da alegria e da presença de Deus, demonstrando que de fato não existem fronteiras. Os projetos da Portas Abertas de distribuição de materiais cristãos e assistência econômica às famílias são fundamentais para que elas sejam sal e luz em sua própria pátria.

 MARIA - Muitos cristãos marcaram a viagem. Uma delas foi Maria, cristã oriunda de Bagdá que perdeu sua casa e todo seu patrimônio. Ela e seu esposo migraram para o Curdistão para viver de uma maneira simples numa casa humilde, mas não deixaram a fé. Um desejo que Maria expressou em particular para uma das viajantes foi o de voltar a ministrar histórias bíblicas às crianças, como fazia em Bagdá. O desejo dela é ter a mesma oportunidade na cidade onde está.

 Em outra localidade, o grupo conversou e chorou com irmãos que sofreram um grande ataque de radicais muçulmanos. O ataque aconteceu próximo ao Natal e os cristãos tiveram seus estabelecimentos queimados. "Eles não sabiam como iriam recomeçar, mas tinham a certeza que a esperança deles estava em Deus", conta, emocionada, Elizabeth.

 Ao longo do ano de 2013, o ministério Mulheres do Caminho realizará outras viagens de campo. Para mais informações, entre em contato através do email: semfronteiras@portasabertas.org.br.

 *IRAQUE – o país ocupa a nona posição na Classificação de países por perseguição. O grande foco está em Bagdá e em Mosul e por causa disso muitos cristãos migram para o Curdistão, no norte do Iraque.

 *Texto publicado originalmente na Revista Portas Abertas, vol.30 nº10

Fonte:http://www.portasabertas.org.br/
Postado em 06 de janeiro de 2013

Orissa 2008: alguns anos depois

O ano de 2008 foi muito triste para os cristãos de Kandhamal, no Estado de Orissa, leste da Índia, quando dezenas de ataques foram organizados contra a comunidade cristã local. A região de Orissa é considerada uma das mais intolerantes ao cristianismo em toda a Índia, onde grupos hindus e maoístas (Naxalitas) agem por razões muito específicas

 A casta não tribal dos Pana (intocáveis) é a segunda maior comunidade de Kandhamal, composta em sua maioria de convertidos ao cristianismo. Os hindus procuram impedir o crescimento do cristianismo e o segundo grupo age sob pretextos políticos recrutando cristãos Pana para suas fileiras revolucionárias.

 Orissa é um dos Estados indianos que têm autonomia para promulgar legislação religiosa. Essa legislação diz que nenhuma pessoa deve converter outra, direta ou indiretamente, por força ou indução.

 Os ataques de agosto de 2008 foram motivados sob a alegação de que os missionários cristãos da região estavam convertendo à força as tribos locais, fornecendo-lhes carne de vaca, o que para o hinduísmo é um sacrilégio. Além disso, os cristãos foram acusados de serem treinados e agirem em favor de grupos maoístas que planejaram e executaram o influente líder hindu, Swami Laxmanananda.

 Nos ataques de Orissa em 2008, milhares de cristãos tiveram que fugir de suas casas, outros foram mortos e suas igrejas e casas incendiadas.

 "Cerca de 20 pessoas vieram à minha casa com paus e varas em suas mãos e ameaçaram obrigar a me converter ao hinduísmo, então eles rasparam minha cabeça. Eu lhes disse: ‘Eu conheço meu Senhor, Ele me salvou e eu não vou mudar minha fé’. Quando eles me pediram para beber a urina de uma vaca e comer seu esterco, todo mundo saiu correndo – ninguém ficou para ajudar. Os extremistas, então começaram a me agredir brutalmente e me disseram para deixar a aldeia", disse um cristão indiano.

 Portas Abertas socorre cristãos indianos

 A Portas Abertas Internacional socorreu os cristãos de Orissa, prejudicados pelos ataques. Nas semanas seguintes aos motins, a equipe da Portas Abertas organizou a distribuição de mais de 6 mil kits de primeiros-socorros, contendo itens de necessidades básicas para as famílias que perderam tudo. Cada pacote continha utensílios de cozinha, pratos e xícaras, arroz e outros alimentos, roupas para uma família, medicamentos, repelentes, produtos de higiene pessoal e uma Bíblia.

 As primeiras fases dessa força-tarefa foram realizadas em sigilo. Embora muitas organizações, por questões de segurança, se retiraram da região, a Portas Abertas prosseguiu socorrendo os cristãos.

 Nos campos de refugiados, as pessoas foram servidas com arroz e dal (sopa de lentilhas) duas vezes por dia. A Portas Abertas teve também o privilégio de poder patrocinar uma ceia de Natal para cerca de 3 mil cristãos no campo G-Udaigiri.

 "No mês de agosto de 2008, os líderes do RSS (partido político hindu) entraram em nossa aldeia com um grande grupo de pessoas e queimaram todas as casas dos cristãos, incluindo a nossa. Naqueles dias difíceis a Portas Abertas desenvolveu um programa de ajuda. Sou grato a Deus e grato à Portas Abertas por nos fornecer ajuda. O que vocês fizeram era o que ansiávamos e Deus tornou isso possível", disse Hosea Mohanandia, cristã de Orissa.

 Orissa hoje

 Embora ainda vivam sob constante pressão, a atual situação dos cristãos de Orissa é estável. Muitos conseguiram voltar para suas casas e rescontruir suas vidas após os ataques de 2008; outros não quiseram ou foram impedidos de fazê-lo. Você, parceiro da Portas Abertas, foi parte da ajuda entregue para esses cristãos. Que Deus seja louvado através de sua vida!

 *Texto publicado originalmente na Revista Portas Abertas, vol.30 nº10

Fonte:http://www.portasabertas.org.br/
Postado em 06 de janeiro de 2013

Ações de amor e verdade

Todos os anos, a ajuda da Portas Abertas e de seus parceiros em países ao redor do mundo levou alívio aos nossos irmãos que sofrem. Entenda como funcionam os projetos aplicados em campo e saiba como contribuir


 A Portas Abertas Internacional existe para fortalecer a Igreja Perseguida e para ser seguidora e defensora de Cristo nos lugares mais hostis.

 Tudo começou com a distribuição de Bíblias, mas desde então, o trabalho se estendeu a outras áreas.

 Distribuição

 Em 2011*, a Portas Abertas entregou mais de 3.1 milhões de Bíblias, Bíblias infantis, materiais para treinamento e outros materiais cristãos, solicitados pela Igreja Perseguida, em aproximadamente 50 países.

 Treinamento

 A Portas Abertas treinou cerca de 263.500 pessoas em programas intensivos e cursos de treinamento teológico elaborados para encorajar os cristãos perseguidos em 2011.

 Ajuda socioeconômica

 Em 2011*, a Portas Abertas serviu 172.000 pessoas por meio dos projetos de desenvolvimento comunitário, providenciou meios de sustento em nações onde cristãos são geralmente considerados como cidadãos de segunda classe e sofrem dificuldades econômicas.

 Ação Institucional

 Nosso programa de ajuda institucional permite que cristãos busquem justiça em favor dos oprimidos, ao influenciar aqueles em posições de poder político. Petições, campanhas, eventos e envio de cartas podem ajudar a impedir a onda de injustiças praticadas contra os cristãos perseguidos.

 Oração e presença

 Em países onde cristãos desfrutam de mais liberdade, a Portas Abertas trabalhou com igrejas e parceiros de ministério para conscientizar a população sobre a perseguição cristã, encorajar a oração e o apoio financeiro. As bases de desenvolvimento também realizam viagens para que os cristãos de países livres como o Brasil possam visitar e encorajar nossos irmãos da Igreja Perseguida.

 Ajuda emergencial

 A Portas Abertas trabalha ativamente em situações de risco como tsunamis e terremotos, auxiliando a Igreja nesses lugares através de ajuda material e aconselhamento.

 Todas as ações que a Portas Abertas realiza é com o objetivo de expandir o Reino de Deus e defender a causa dos cristãos perseguidos que sofrem um alto preço por causa de sua fé. Consulte nosso  catálogo de doações e escolha uma campanha para contribuir.

 *Os números referentes aos projetos realizados em 2012 estão sendo coletados e organizados, e serão descritos em nosso Relatório de Campo, a ser publicado ainda no primeiro semestre de 2013.

 **Texto publicado originalmente no informativo Linha de Frente, vol. 1, nº 3


Fonte:http://www.portasabertas.org.br/
Postado em 06 de janeiro de 2013

sábado, 5 de janeiro de 2013

ANGOLA| 16 mortos e 120 feridos em culto na Igreja Universal

 Fachada da Universal em Luanda


Vigília de virada de ano termina em tragédia

 A vigília organizada pela Igreja Universal do Reino de Deus para a virada do ano terminou em tragédia em Angola. Mais de 120 pessoas ficaram feridas e pelo menos 16 morreram esmagadas, incluindo quatro crianças. O evento foi realizado em um estádio da capital Luanda, que estava superlotado. Segundo a agência de notícias Angola Press, um porta-voz do serviço de emergências afirmou que as pessoas foram esmagadas contra os portões do estádio Cidadela Desportiva.

 O bispo-adjunto da IURD em Angola, Ferner Batalha, admitiu que o evento estava superlotado. “Nossa expectativa era de 70 mil pessoas, mas passou muito desse número”, afirmou. A igreja alega que na preparação do evento notificou as autoridades policiais e pediu a colaboração da Cruz Vermelha e das Emergências Medicas para acompanhar a vigília.

 Lina Antunes, diretora clínica do Hospital Américo Boavida, que atendeu os feridos, confirmou que a causa principal das mortes foi asfixia. Ela entende que, de acordo com as explicações do pai de três das vítimas, tudo começou num incidente que ocorreu numa das entradas do evento intitulado “Vigília da Virada – Dia do Fim”.


 Fonte:http://www.adalagoas.com.br/
Postado em 05 de janeiro de 2013

Mais cristãos são presos no Irã no final de 2012

 Prisão


Durante o mês de dezembro, dezenas de cristãos foram detidos no país


 Dois cristãos da Igreja de denominação Irã, Behzad Taalipasand e Mohammadreza (Johann) Omidi, foram detidos na noite de Ano Novo na cidade de Rasht. As prisões são a mais recente ofensiva a igrejas domésticas por parte do governo iraniano. Em um ritual anual ironicamente referido pelos cristãos locais como um "presente de Natal", o regime iraniano, geralmente intensifica sua campanha de repressão durante a época de Natal.

 Em 2010, 70 cristãos foram presos durante este período, enquanto em 2011, as autoridades da cidade de Ahwaz detiveram toda uma congregação, incluindo as crianças que estavam na Escola Dominical. Neste ano, em 25 de dezembro, o pastor Yousef Nadarkhani, da Igreja do Irã, absolvido da acusação de apostasia em setembro, foi preso novamente em Rasht, por instigação das autoridades prisionais para servir os restantes 45 dias de uma pena de três anos por evangelizar muçulmanos.

 Em 27 de dezembro, em torno de 50 cristãos foram presos em uma casa residencial em Teerã, onde eles se reuniram para celebrar o Natal. De acordo com informações recebidas pela agência de notícias iraniana Mohabat News, a maioria foi solta depois de ser interrogada e entregar telefones celulares e senhas para e-mails e sites de redes sociais.

 No entanto, o reverendo Vruir Avanessian, de 60 anos, foi detido na prisão de Evin, apesar de sofrer problemas de saúde graves. O reverendo já foi escoltado por guardas para uma clínica especializada para tratamento de diálise obrigatório, onde ele foi brevemente visitado por sua esposa, antes de voltar para a prisão.

 Também em dezembro, surgiram notícias da prisão sem acusação desde setembro do Saeed Reverendo Abedini, cidadão com dupla nacionalidade iraniana e americana, que foi detido ao visitar seus pais. Segundo os relatórios do reverendo foi dado várias datas para uma audiência judicial, o que tem sido repetidamente adiadas.

 Mervyn Thomas, diretor executivo da Christian Solidarity Worldwide (CSW), disse: "A campanha anual do governo iraniano de prisão e perseguição durante um feriado religioso significativo é totalmente inaceitável. Como signatária do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos (PIDCP), o Irã é obrigado a defender a liberdade de religião ou crença para todos os seus cidadãos, e isso deve incluir o direito de observar dias de adoração e manifestar sua crença na comunhão com os outros.

 "Além disso, embora seja bom que o reverendo Avanessian esteja recebendo o tratamento médico necessário, CSW condena sua prisão e falta de vontade de continuar questão do Irã ou da incapacidade de proporcionar atenção médica adequada para pastor Benham Irani, cuja saúde continua a deteriorar-se na prisão". "É vital que o governo iraniano termine o assédio às minorias religiosas dentro de suas fronteiras, respeite o seu direito à liberdade religiosa, e libere imediatamente e incondicionalmente todos os que foram presos por causa de sua fé".


Fonte:http://www.adalagoas.com.br/
Postado em 05 de janeiro de 2013

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Carlinhos Cachoeira se casa em cerimônia evangélica


 Carlinhos Cachoeira se converteu depois de ficar nove meses na prisão
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O contraventor se converteu depois de ficar nove meses na prisão
 

 Nesta sexta-feira (28), o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, 49, se casou com Andressa Alves Mendonça, 30, em uma cerimônia evangélica realizada na residência do casal, em Goiânia.

 A celebração foi feita por um pastor da Igreja Evangélica Videira. De acordo com a imprensa, Cachoeira se converteu depois de ter ficado nove meses preso sob a acusação de comandar esquema de jogos ilegais e corrupção de agentes públicos.

 A prisão do contraventor aconteceu em 29 de fevereiro depois que ele foi condenado em primeira instância a 39 anos de prisão. Em 21 de novembro, ele foi solto e deve continuar em liberdade enquanto recorre à decisão da justiça.

 O casamento de Cachoeira e Andressa foi marcado depois que o bicheiro saiu da prisão pela segunda vez, já que em 7 de dezembro ele voltou a ser preso ficando encarcerado por mais quatro dias.

 Por conta da condenação, o casal não poderá viajar em lua de mel, pois qualquer viagem que ele precisar fazer terá que ter autorização do Poder Judiciário. Veja Mais


 Fonte:http://www.adalagoas.com.br/
Postado em 03 de janeiro de 2013

Um cristão foi morto a cada 5 minutos em 2012

 Paquistão: crescente perseguição contra cristãos


Os dados foram dados pelo sociólogo italiano que fez uma alerta mundial sobre o caso

 Em 2012, 105 mil cristãos foram mortos devido a perseguição religiosa imposta em alguns países do mundo. O alerta mundial sobre esta estimativa aterrorizante partiu do sociólogo Massimo Introvigne que é coordenador do Observatório da Liberdade Religiosa na Itália.

 “Se estima que em 2012 morreram 105 mil cristãos por motivos religioso, isto é, um morto a cada 5 minutos”, disse.

 Introvigne cita as áreas de risco e mostra que são países regidos pelas leis islâmicas. “As zonas de risco são muitas, mas podemos identificar basicamente três países onde é forte a presença do fundamentalismo islâmico: Nigéria, Somália, Mali”, disse.

 Outros países citados foram o Paquistão e o Egito onde há algumas áreas de risco onde os cristãos correm riscos de morte.

 Na Coreia do Norte e na Índia também tiveram casos de perseguição e morte a cristãos. Neste grupo identificado como cristão há tanto evangélicos, como católicos e coptas. Uma quantidade de assassinados que o sociólogo chamou de “proporções horríveis” que muitos veículos de comunicação com poder mundial não chegam a noticiar. As informações são do Protestante Digital.

Fonte:http://www.adalagoas.com.br/
Postado em 03 de janeiro de 2013

Índia: classificado como o pior lugar para se nascer mulher no mundo

 Mulheres enfrentam discriminação, preconceito, violência e negligência ao longo da vida


 No país, não são raros os casos de aborto de fetos femininos, assim como os de assassinato de meninas recém-nascidas. A prática levou a um assombroso desequilíbrio númerico entre gêneros no país.As que sobrevivem enfrentam discriminação, preconceito, violência e negligência ao longo da vida, sejam solteiras ou casadas.

  TrustLaw, uma organização vinculada à fundação Thomson Reuters, qualificou a Índia como o pior lugar para se nascer mulher em todo o mundo.E isso se dá em um país no qual a líder do partido do governo, a presidente da Câmara de Deputados, três importantes ministras e muitos ícones dos esportes e dos negócios são mulheres.

 Crimes em alta

 Apesar do papel mais importante desempenhado pelas mulheres no país, crimes de gênero estão em alta na Índia. Em 2011 foram registrados 24 mil casos de estupro – 17% só na capital, Nova Déli. O número é 9,2% maior do que no ano anterior.

 Segundo os registros policiais, em 94% dos casos os agressores conheciam as vítimas. Um terço desses eram vizinhos. Parte considerável era de familiares.E não se tratam apenas de estupros. Segundo a policía, o número de sequestros de mulheres aumentou 19,4% em 2011 (em relação ao ano anterior). O aumento dos casos assassinato foi de 2,7%, nos de torturas, 5,4%, nos de assédio sexual, 5,8%, e nos de violência física, 122%.

 Segundo Amartya Sen, prêmio Nobel de Economia de 1998, mais de 100 milhões de mulheres desapareceram ou foram mortas em todo o mundo vítimas da discriminação.De acordo com os cálculos dos economistas Siwan Anderson e Debraj Ray, mais de dois milhões de indianas morrem a cada ano: cerca de 12% ao nascer, 25% na infancia, 18% em idade reprodutiva e 45% já adultas.

 O estudo mostrou que mais mulheres morrem na Índia por ferimentos do que por complicações no parto. E esses ferimentos seriam um indicador da violência de gênero.

 Outro dado estarrecedor é o de 100 mil mulheres mortas por queimaduras. Segundo os dois economistas, boa parte delas são vítimas de violência relacionada ao pagamento de dotes matrimoniais. Não raro, os agressores queimam as mulheres.

 Sociedade patriarcal

 Para os analistas, é preciso uma mudança estrutural nas atitudes da sociedade para que as mulheres sejam mais aceitas e tenham mais segurança na Índia.O preconceito de gênero é reflexo de uma sociedade de tradição patriarcal, ainda mais forte no norte do país.

 Para os manifestantes que saíram às ruas após o estupro da jovem estudante de medicina, os políticos, inclusive o primeiro-ministro Manmohan Singh, não são sinceros quando prometem leis mais duras contra a violência de gênero.

 Eles ainda questionam o fato de que 27 candidatos nas últimas eleições regionais eram acusados de estupro. Além disso, seis deputados respondem pelas mesmas acusações. Como crer, então, na classe política?Ainda é cedo para saber se o governo realmente concretizará suas promessas de leis mais duras e julgamentos mais ágeis em casos de estrupo. Os protestos em Nova Déli, no entanto, parecem trazer alguma esperança de que algo poderá mudar, para o bem das mulheres indianas.

Fonte:http://www.adalagoas.com.br/
Postado em 03 de janeiro de 2013

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