sábado, 30 de março de 2013

Coisas que eu vi



 semana missionária de 2012

Em humildes, porém, verdadeira palavra gostaria de relatar um pouco do que vi como parte da coordenação da semana missionária de 2012.

  Vi jovens cortando bambu e se cortando, suando e se desgastando. Vi jovens buscando palhas de coqueiros e trazendo na força do braço Vi sonos perdidos, noites cumpridas de trabalho e poucas noites dormidas para, cedo, trabalhar. Vi outros acordando cedo, mas tendo que trabalhar tarde.
 Vi algumas pessoas ferindo e sendo feridas, perdoando e pedindo perdão.
 Ahh eu vi...
 Vi, também, um alto nível de organização, uma grande criatividade e vi até outra coordenação. Claro que vi! Quando se precisou desta coordenação e ela não esteve, alguém se levantou e fez.
 Foi outra coisa que vi.
 Ahhh, eu vi também a realidade dentro da encenação e até a hora extra sem remuneração.
 Eu vi adolescentes que sentiram dor, mas seus rostos sorriam, seus olhos brilhavam;
 Vi a vaidade feminina sendo posta de lado, seus cabelos, unhas, pele... Tudo era secundário, por um trabalho que precisava ser primário.
 Vi o bronzeado do sol causado pelo evangelismo, os pulos de alegria cantando ”chuá, chuá Jesus é a nossa onda...” aos 30 graus de calor, aproximadamente, debaixo de um blusão coletivo.
 Vi o investimento financeiro sem pensar no retorno do dinheiro. E não apenas investindo, mas, também, perdendo de ganhar por não ir trabalhar.
 Vi até irresponsabilidades acontecer, mas isso, os meus olhos não quiseram ver.
 Uma outra coisa que vi, foram alguns que não são do departamento com um comprometimento que, alguns que estavam dentro não tiveram. Mas, o prazer em servir, os fizeram vir, trabalhar e agir.
  Vi até alguém se irar, murmurar e quem sabe até, em seu coração pecar, pois, seu desejo para com Deus era apenas agradar, fazer o melhor e ver a obra andar.

 Mas, sabe o que eu também pude ver?!

 Eu vi a igreja sendo instruída, sendo despertada, sendo tocada...
 Eu vi aqueles que se sentiram mais próximos dos outros irmãos, os irmãos perseguidos.
 Ahhh como eu vi...
 Eu vi sim! Eu vi!
 Vi pecadores estendendo as mãos em busca de um alimento, uma palavra, um simples folheto...
 Eu vi a admiração, a lágrima, o sorriso a sensação de entrar no mundo perseguido e sentir-se um com eles.
 Eu vi novos convertidos envolvidos de uma forma tão linda e especial que pareciam ter anos de vivencia no evangelho. Eles davam o seu melhor, eles queriam fazer aquilo e estava fazendo.
 E, finalmente, eu vi, depois de tantas lágrimas, choros e desejos de desistir...
 A sensação de dizer: Valeu a pena fazer tudo e chegar aqui.
 E, se tudo isso eu vi, que diremos, pois, Daquele que tudo vê!?




































































































































Postado em 30 de março de 2013

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