EGITO (19º) - Autoridades de segurança disseram à agência Associated Press que um artefato explosivo foi detonado, embora os policiais tenham afirmado que o incêndio da igreja foi causado por um vazamento de gás.
O último ataque foi sábado, contra a igreja Mar Girgis na cidade de Rafah, fronteira com a Faixa de Gaza. Não houve feridos ou danos importantes.
A explosão ocorre em meio a quase duas semanas de conflito civil no país, em que manifestantes exigem a renúncia do presidente Hosni Mubarak, que governa há 30 anos.
Os cristãos, entretanto, têm sido forçados a se reunir em suas casas para oração, temendo por sua segurança, caso se encontrem na igreja.
No início do Ano Novo, 23 cristãos coptas foram mortos e 80 ficaram feridos em um atentado contra a igreja em Alexandria. O ataque foi condenado pela Igreja, por ativistas dos direitos humanos e por líderes mundiais, incluindo o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
Os cristãos, que formam 8-12% da população, têm pedido uma maior proteção do Estado. Em meio aos protestos em curso, estão orando por um novo Egito, com democracia e liberdade para a minoria perseguida.
Mubarak anunciou nessa terça-feira (8) que não tentará a reeleição em setembro, mas os manifestantes indicaram que só pararão suas manifestações quando o presidente renunciar.
Postado em 09 de fevereiro de 2011
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