Caso das igrejas estão sendo demolidas com a justificativa de uma lei sobre utilização de terras prossegue
Sudão
Recentemente, o governo sudanês demoliu duas igrejas que faziam parte de uma lista onde constam 27 no total, que estão em desacordo com a lei. Segundo os governantes, desde 2014, foi introduzida na legislação uma distinção para o uso de terras no país, onde quatro categorias básicas são mencionadas: culto ou adoração, residencial, comercial e governo. Oficiais alegam que as igrejas foram construídas em locais proibidos. Alguns líderes cristãos afirmam ter construído as igrejas antes de 2014 e por isso estão se defendendo judicialmente.
"Acontece que escolas ou mesquitas nas mesmas condições não estão sendo tratadas com o mesmo rigor", observou um dos colaboradores da Portas Abertas. Um ministro sudanês anunciou em abril de 2013 que "nenhuma licença seria concedida para a construção de novas igrejas". O governo insiste que "não há necessidade de mais igrejas no país, uma vez que a população cristã diminuiu muito desde 2011".
Por outro lado, Ján Figel, responsável por promover a liberdade de religião ou crença fora da União Europeia, alertou às autoridades sobre a importância de defender a "Liberdade de Religião" na Constituição e recomendou a construção de um Estado baseado na igualdade da cidadania para todos, fazendo questão de lembrar dos casos de Hassam e Abdulmonem, que tiveram o perdão presidencial através de um acordo com autoridades tchecas. O presidente do Sudão, Omar al-Bashir, é acusado pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) por crimes contra a humanidade.
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Postado: 30 de maio de 2017
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