Mesmo correndo risco de morte, o número de novos cristãos cresceu bastante, principalmente por causa da revolução da internet
Arábia Saudita
O país que é conhecido como o “berço do islã” abriga os dois santuários mais sagrados da religião, em Meca e Medina. Por lá, quem se decide pelo cristianismo enfrenta grandes desafios, começando pela sharia, que é a base da Constituição do país, e que dita à população que “se converter a qualquer outra crença que não seja o islã é um crime punível com a morte”. A Arábia Saudita é o único país do mundo onde “oficialmente é proibido ter igrejas”. Todos os sauditas são considerados muçulmanos e, para as famílias tradicionais, uma conversão ao cristianismo é considerada uma vergonha e também um escândalo.
Mesmo correndo risco, o número de novos cristãos cresceu bastante, principalmente por causa da revolução da internet, que é uma das principais fontes para se obter materiais cristãos. A cultura juvenil também está mudando bastante sob a influência da TV via satélite e das mídias sociais. Os cristãos estrangeiros encontram-se discretamente em pequenos grupos na maioria das grandes cidades, o que as vezes é permitido, mas alguns já foram presos por conta disso.
Em outubro do ano passado, 27 cristãos de origem libanesa, entre eles mulheres e crianças, foram presos por participar de um evento religioso realizado na Arábia Saudita. A polícia religiosa invadiu suas casas, perto de Meca, e os levou para a prisão, acusando-os de “realizar orações cristãs” e por “posse de Bíblias”. Os cristãos perderam seus vistos e foram deportados para o Líbano em seguida. O reino saudita se orgulha muito da sua identidade islâmica e também pelo fato de liderar o mundo muçulmano. Mas a comunidade internacional critica severamente essa nação por suas punições bárbaras, açoitamentos, amputação de mãos e decapitações feitas em público. Ore pelos cristãos perseguidos na Arábia Saudita.
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Postado: 29 de abril de 2017
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