Ser um cristão afegão significa ter coragem, chamado e
obediência. Quando você nasce é considerado muçulmano, é como se não
tivesse escolha do que – ou a quem – seguir
Afeganistão
Ashraf Ghani é o novo presidente do país, que é situado em uma região totalmente desigual e que se encontra assim há séculos. As eleições foram ofuscadas por inúmeras fraudes e diferentes tipos de manipulações. A captura de mais da metade da província de Kunduz por forças do Talibã, amedrontou a população afegã, pois a região está em uma encruzilhada estratégica que liga os quatro pontos do país. Publicamente, o grupo informou – sem rodeios – que não quer a presença do Estado Islâmico em seu território, por preferir não ter concorrências. Segundo testemunhas, o objetivo do Talibã é fazer com que a lei sharia seja cumprida no país.
Por causa de toda essa situação, manter em sigilo a fé em Jesus acaba sendo a opção de muitos muçulmanos que se convertem. Ao tornar pública sua conversão, e consequentemente sua apostasia (decisão de abandonar o islã), esses irmãos podem enfrentar a fúria da família, da sociedade e, em muitos casos, de extremistas religiosos.
Não há igrejas públicas no Afeganistão. Os cristãos, em sua maioria, ficam sozinhos ou em pequenos grupos. Mesmo assim, muitos deles permanecem firmes em meio à forte perseguição e, apesar de todos os perigos, o cristianismo continua a crescer.
“É um fardo que temos de carregar. Há perigo em todos os cantos. Mas a fé cristã nos dá vida mesmo na morte, porque por meio de Cristo somos vitoriosos.” Samuel (pseudônimo), que fez a declaração duas semanas antes de desaparecer em território talibã.
Postado: 12 de agosto de 2016
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