Pegando o ‘gancho’ no caloroso debate durante o Seminário Criacionista, em Maceió, atrevo-me a falar sobre um personagem que, mesmo sendo refutado por uma grande parcela da população mundial, deixou um legado de conhecimento para esta geração. Charles Darwin é o seu nome.
Nas bancadas escolares, ele foi amplamente discutido. Suas ideias sustentam a tese de pesquisadores, mas perdem a força diante das concepções religiosas. Quando ele nasceu, na Inglaterra, em 1809, parecia como um menino qualquer. Seus pais, rigidamente ortodoxos, não aceitavam qualquer pensamento contrário à Igreja.
Mas o pequeno naturalista foi crescendo, estudou Teologia, mas encontrou uma barreira na mente que o mudaria definitivamente, embora alguns pensem que ele retornou à crença antes de morrer. Folheando os livros de História, um fato motivou o despertamento do menor notável. Ao ver uma vespa agindo contra uma larva de borboleta para que esta servisse de alimento para os seus ovos, ele parecia ter caído em si.
No entanto, a base de Darwin estava fundamentada no Cristianismo. Pense na dificuldade dele para embasar a famosa Teoria da Seleção Natural. Foi pesquisando, pesquisando e acabou deixando de guardar a fé. Ora, uma pessoa que frequentava os cultos anglicanos não tinha como duvidar da veracidade da Bíblia. Porém, eu identifiquei onde Darwin errou.
Como já estava independente do suporte dos pais, não tinha mais força para sustentar o Cristianismo. Confiar que Deus foi o criador de todas as coisas parecia meio confuso para Darwin. Ele continuou ajudando na igreja, inclusive com trabalhos sociais, mas deixou de ir aos cultos.
Diz a Bíblia que a fé vem pelo ouvir e ouvir a Palavra de Deus. Como ele poderia crer se não estava ouvindo mais a verdade? O espírito de Darwin foi enfraquecendo, mas o seu intelecto rejuvenescia como nunca fundamentado numa hipótese, considerada por muitos, estranha. Ele chegou ao ponto de espalhar para sociedade que as espécies surgiram a partir de outras – era a teoria da Evolução.
E os seguidores dele foram se multiplicando, a teoria foi se espalhando e ficou impregnada nos livros. O fato de Deus ser o criador perdia cada vez mais a força. O homem estava conseguindo explicar, a partir de Darwin, como todas as coisas surgiram no mundo. Era tudo o que a ciência queria.
Depois de enraizar na mente esse novo conceito, Darwin morreu. Comenta-se que ele se converteu antes de partir, mas os filhos e amigos mais próximos negam veementemente. A história ressalta que ele um dia foi questionado sobre o que pensava da religião. Afirmou que não era ateu completamente – claro que não poderia ser: ele conhecia a verdade e a verdade queria libertá-lo –, e se rotulou como agnóstico, ou seja, que não conseguia, de forma nenhuma, provar a existência de Deus ou a inexistência Dele. Darwin manteve a neutralidade para não ferir os seus princípios.
Uma coisa é certa. Se Ele ainda tinha carinho pelo povo de Deus, ajudava os mais necessitados da Igreja e ainda contribuía de alguma forma para não atrapalhar o que dizia as Escrituras Sagradas sobre a criação era um sinal bem evidente de que Darwin tinha fé. A Bíblia cita que a fé sem as obras é morta. Mas Darwin ainda tinha atitudes cristãs. Você não concorda?
Grande abraço em todos e até a próxima.
Postado em 25 de janeiro de 2011
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