O governo do Sudão tem um longo
histórico de perseguir cristãos, especialmente aqueles que abandonaram o
islã para seguir a Jesus
Sudão
O líder cristão Hassan Abdelrahman Kodi, de 49 anos, está preso desde o dia 18 de dezembro de 2015 e, no momento, enfrenta sérios problemas de saúde. O Comitê de Solidariedade do Sudão, com o apoio de autoridades religiosas da Europa e da América, exigiram a libertação de Kodi, que também é Secretário Geral da Igreja Cristã no Sudão. Segundo os relatórios da Portas Abertas, ele foi preso sem nenhuma acusação formal.
De acordo com o Huqooq, que é um grupo que defende os direitos humanos dos sudaneses, negar cuidados médicos a um doente, ainda que preso, é uma grave violação aos direitos humanos e todos os procedimentos têm sido documentados para a defesa do réu. O governo do Sudão tem um longo histórico de maltratar cristãos, especialmente aqueles que abandonaram o islã para praticar o cristianismo. O caso do pastor Kodi não é um fato isolado. Em julho de 2015, Yat Michael Ruot e Peter Yein Reith, ambos líderes cristãos do Sudão do Sul, também foram acusados de espionagem, sem provas conclusivas.
O Sudão, que ocupa o 8º lugar na Classificação da Perseguição Religiosa, também está na Lista de Preocupação Específica (CPC, sigla em inglês) há mais de 10 anos. Outros países que já entraram para a lista, desde 2008, foram Mianmar, Coreia do Norte, Eritréia, Irã, Paquistão, China, Arábia Saudita, Turcomenistão, Uzbequistão e Vietnã. A atual designação de um país como um CPC depende de uma decisão do Departamento de Estado norte-americano.
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Postado 13 de julho de 2016
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